Desembargadora sob investigação do CNJ devido a mensagens de extrema-direita online
Advogados informam sobre postagens hostilizadas contra o Supremo Tribunal Federal, utilizando uma linguagem que causa intimidação, e destacam conduta in…

O corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, ordenou que a desembargadora Marise Cavalcante Chamberlain, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, forneça explicações no contexto de uma denúncia disciplinar feita por seus pares.
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A juíza argumenta que Marise apresentou comportamento inadequado em um grupo de WhatsApp da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 17ª Região, onde compartilhava “vídeos de extremistas políticos com conteúdo depreciativo contra ministros do Supremo Tribunal Federal”.
As publicações apresentam uma linguagem intimidadora e agressiva em relação aos colegas, o que evidenciaria um comportamento incompatível com a atuação no cargo de magistrado.
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A decisão de Campbell, datada de 8 de agosto, aponta que a ré, nas redes sociais, não se preocupa em divulgar publicações de adoração e elogio aos atos e membros do movimento da extrema-direita que atuam no país, incitando, ainda que de forma sutil, os cidadãos contra o Estado Democrático de Direito e seus mecanismos de exercício da cidadania.
Os colegas que contataram o CNJ solicitaram uma decisão liminar para remover Marise de suas atribuições, porém o corregedor rejeitou o pedido.
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Reconheceu que os fatos narrados tinham grande seriedade. Não obstante, considerando que a publicação ocorreu em lista particular de mensageiro eletrônico, ainda que formada por grande número de magistrados, indeferiu o pedido liminar.
A desembargadora tem 15 dias, contados a partir da notificação, para apresentar suas justificativas. A CartaCapital atualizará este texto após receber resposta do TRT-17.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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