Descobertas arqueológicas de 2025 revelam segredos do passado, desde a origem das cabeças de pedra da Ilha de Páscoa até mistérios de Napoleão na Rússia.
Pesquisadores de diversas partes do mundo se dedicaram, em 2025, a responder perguntas que persistem há décadas ou até séculos. As descobertas fascinantes oferecem novas perspectivas sobre o passado. A exploração de sítios arqueológicos trouxe à tona informações valiosas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um estudo recente elucidou como os polinésios nômades criaram as impressionantes cabeças de pedra da Ilha de Páscoa. Além disso, um novo projeto em Pompeia visa reconstruir o horizonte da antiga cidade romana antes da erupção vulcânica de 79 d.C., que a sepultou sob cinzas.
A combinação de análises microbotânicas e imagens aéreas capturadas por drones possibilitou novas hipóteses sobre a origem de uma série de buracos nos Andes peruanos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um vazamento de água em uma cripta na Áustria revelou a identidade de um corpo excepcionalmente bem preservado, mantido em uma igreja desde o século XVIII. O corpo mumificado, acreditado ser de um clérigo, gerou especulações sobre suas propriedades curativas e rumores de envenenamento.
As obras de restauração permitiram a realização de tomografias computadorizadas e análises de amostras de ossos e tecidos. Os pesquisadores identificaram os restos mortais como pertencentes a Franz Xaver Sidler von Rosenegg, um aristocrata que foi monge e, posteriormente, vigário da paróquia de St.
Thomas am Blasenstein.
O barco Hjortspring, exposto no Museu Nacional da Dinamarca, é uma embarcação de origem enigmática. Descoberto na década de 1920, o navio estava carregado de armas, sugerindo que transportava guerreiros. Recentes análises revelaram que ele pode ter viajado mais longe do que se pensava, indicando um ataque premeditado.
Uma impressão digital humana encontrada em fragmentos de alcatrão e uma nova análise dos materiais do navio podem fornecer pistas sobre os tripulantes. O autor do estudo, Mikael Fauvelle, destacou a raridade de impressões digitais dessa época e região.
Os restos mumificados de dois filhotes de lobo, encontrados na Sibéria, foram analisados e revelaram informações intrigantes. Os filhotes, que viveram há mais de 14.000 anos, estavam tão bem preservados que ainda tinham pelos e vestígios de sua última refeição.
Pesquisadores acreditam que esses animais podem ser cães domesticados primitivos ou lobos que coexistiram com humanos. No entanto, um novo estudo sugere que eles não tiveram interação com humanos, esclarecendo questões sobre a domesticação de cães.
A retirada de Napoleão da Rússia em 1812 resultou em perdas trágicas para seu exército. Embora a batalha, a fome e o frio tenham sido fatores conhecidos, novas evidências genéticas indicam a presença de patógenos desconhecidos que contribuíram para as mortes.
O estudo, liderado por Rémi Barbieri, identificou bactérias que causam febre paratifoide e febre recorrente em dentes de soldados mortos, sugerindo que essas doenças também desempenharam um papel significativo nas fatalidades.
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.