Descoberta de uma nova espécie de Tiranossauro rex em fósseis negligenciados na Mongólia

Espécie ancestral de dinossauro identificada a partir de materiais arquivados por 5 décadas e erroneamente classificados.

12/06/2025 18:35

1 min de leitura

Descoberta de uma nova espécie de Tiranossauro rex em fósseis negligenciados na Mongólia
(Imagem de reprodução da internet).

Cientistas detectaram uma nova espécie de tiranossauro, Khankhuuluu mongoliensis, a partir de ossos que estavam armazenados e mal identificados por 5 décadas em um instituto na Mongólia. O achado foi divulgado na Nature na quarta-feira (11.jun.2025).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os fósseis foram descobertos originalmente no sudeste da Mongólia na década de 1970. A espécie, que é um ancestral do T-Rex, tinha cerca de 4 metros de comprimento e pesava aproximadamente 750 kg.

Estudo aponta que esses predadores de ápice evoluíram de tiranossauros de corpo menor, durante o Cretáceo médio, que são pouco conhecidos devido à escassez de fósseis.

Leia também:

Conforme informações da Agência France-Presse, a reclassificação foi avaliada quando Jared Voris, estudante de doutorado, analisou o material arquivado no Instituto de Paleontologia da Academia Mongol de Ciências, em Ulan Bator, capital do país asiático.

A equivocação na identificação inicial levou à catalogação dos fósseis como pertencentes ao Alectrosaurus, um tipo de tiranossauro. Os restos permaneceram armazenados nas gavetas do instituto até que análises posteriores demonstraram que os esqueletos parciais bem conservados correspondiam a dois indivíduos distintos de uma espécie até então desconhecida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os tiranossauros asiáticos foram divididos em dois subgrupos: um menor, chamado de “Pinóquio rex” devido ao seu focinho alongado, com peso inferior a uma tonelada; e outro subgrupo de gigantes, como o Tarbosaurus, um pouco menor que o T-Rex.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.