Após tensões entre Legislativo e Executivo, José Guimarães destaca que Hugo Motta sai “fortalecido”. Entenda as implicações dessa relação em 2025!
Após conflitos entre os poderes Legislativo e Executivo, o deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, afirmou que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sai “fortalecido” dessa situação. Em uma conversa com jornalistas na quinta-feira (18), Guimarães comentou: “O resultado de uma gestão é no final.
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Tivemos esses tropeços aqui dentro, mas isso serve de avaliação.”
O líder do governo mencionou dois episódios que ampliaram a distância entre a Câmara e o Planalto. O primeiro ocorreu em junho, e o segundo em novembro, envolvendo o deputado federal e secretário do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que atuou como relator do PL Antifacção.
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Guimarães também recordou a ocupação do plenário, destacando que “aquele episódio da ocupação da mesa por bolsonaristas foi um ponto fora da curva da gestão dele [Hugo Motta].”
Apesar das tensões, Guimarães ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstra respeito pelo Congresso Nacional e reconhece a importância dos líderes da base para a aprovação das propostas do Executivo. De acordo com Guimarães, o Congresso aprovou quase todas as matérias de interesse do Planalto, totalizando 248, com exceção da MP do Gás do Povo, que deve ser discutida no final de fevereiro, e da PEC da Segurança.
Outro momento de distanciamento com a cúpula do governo foi quando, segundo José Guimarães, Lindbergh e Hugo “deram uma trégua” e “estão terminando o ano bem”. Guimarães acredita que esse distensionamento reflete um amadurecimento nas relações entre os parlamentares.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.