Desafios do Financiamento Climático: Luciana Nicola destaca oportunidades na COP30 em Belém

O financiamento climático é um desafio nas conferências sobre mudanças climáticas. Na COP30 em Belém, Luciana Nicola, do Itaú Unibanco, destacou a importância de investimentos sustentáveis

22/11/2025 11:36

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(Imagem de reprodução da internet).

Desafios do Financiamento Climático nas Conferências sobre Mudanças Climáticas

O financiamento climático tem se revelado um dos principais obstáculos nas conferências sobre mudanças climáticas, especialmente no que diz respeito à origem dos recursos para a transição energética e o combate ao desmatamento. Durante a COP30, realizada em Belém, Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco, enfatizou que os investimentos em projetos sustentáveis já estão gerando retornos financeiros significativos.

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A presença do setor privado na conferência em Belém tem sido marcante, com uma participação expressiva de líderes empresariais. Segundo Nicola, esse engajamento se deve tanto à localização do evento no Brasil quanto à crescente compreensão do setor privado sobre as oportunidades de negócios ligadas à agenda climática.

O Papel dos Bancos na Transição Verde

O setor bancário brasileiro tem atuado como um catalisador de recursos para projetos de transição sustentável. As instituições financeiras estão utilizando produtos tradicionais e linhas específicas para iniciativas ambientais, além de buscar atrair capital estrangeiro para projetos sustentáveis no país.

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Um exemplo mencionado é a parceria entre Itaú, Syngenta e TNC, que visa a recuperação de áreas degradadas e sua transformação em áreas agricultáveis. Este programa oferece taxas diferenciadas e prazos estendidos, com monitoramento técnico que assegura maior segurança ao crédito concedido.

Desafios e Oportunidades no Setor Sustentável

Para aumentar o direcionamento de recursos a projetos sustentáveis, Nicola destaca a necessidade de melhorias em diversas áreas. Entre as prioridades, está a importância de tornar os projetos mais bancáveis, aprimorar os mecanismos de garantias e estabelecer uma taxonomia sustentável brasileira para padronizar o setor.

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A executiva ressalta que investir em sustentabilidade não implica abrir mão de retornos financeiros. Além dos resultados competitivos no curto prazo, a crescente frequência de eventos climáticos extremos evidencia os riscos de não adotar práticas sustentáveis, reforçando a relevância dessa transição para o setor financeiro.

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.