A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira 26, o regime de urgência para três propostas em tramitação na Casa. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A primeira proposta que passa a tramitar com urgência é o PL 3025/23, enviado à Câmara pelo governo federal. O texto reformula as regras de comércio e transporte de ouro no Brasil. Em linhas gerais, o texto cria um novo marco legal para o mercado do metal precioso e obriga a comprovação da origem do ouro vendido no Brasil. Na prática, o projeto elimina a presunção de boa-fé na comprovação da origem do metal.
O projeto de lei 1828/23, proposto pelo deputado Rodrigo Gambale (Pode-SP), passará por apreciação acelerada na Câmara. Trata-se da autorização para a instalação de câmeras de reconhecimento facial em estações de trem, terminais de ônibus, vagões e vias públicas.
LEIA TAMBÉM!
Tarcísio faz elogios a Temer: Coragem de tornar o Brasil um país favorável aos negócios
Decisão do ministro Alexandre de Moraes prorroga o prazo e concede 5 dias para a PGR analisar o indiciamento de Bolsonaro e Eduardo
Qual a composição dos ministros que irão julgar o caso envolvendo Bolsonaro e outros sete, em decorrência do alegado plano de golpe
A Câmara também votará diretamente no plenário o PL 1312/25, proposto pelo governo Lula (PT). O projeto autoriza a Caixa Econômica Federal a constituir a Fundação Caixa. A proposta visa criar uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
A Fundação, conforme o governo, visa promover a diminuição das disparidades sociais, econômicas e regionais, o desenvolvimento sustentável e adaptável das cidades e biomas, por meio da execução e do suporte a iniciativas, projetos e políticas públicas que assegurem o acesso igualitário e inclusivo às cidades, à educação, à assistência social, à cultura, ao esporte, à ciência, à tecnologia e à inovação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A criação da Fundação é justificada pela necessidade de ocupar espaços de atuação na sociedade que vão além daqueles institucionalmente realizados pela Caixa. A iniciativa segue trajetória semelhante à adotada há décadas por outros grandes bancos brasileiros, como a Fundação Bradesco (1956), a Fundação Banco do Brasil (1985) e a Fundação Itaú (1987).
Com informações da Agência Câmara de Notícias
Fonte por: Carta Capital