Deputados percebem fortalecimento da fala de Dino sobre transparência de emendas
A Polícia Federal investiga o deputado Junior Mano em relação a um suposto esquema de fraude e desvio envolvendo emendas parlamentares, em resposta à so…

Após a operação da Polícia Federal na terça-feira (8) que teve como um dos alvos o deputado federal Junior Mano (PSB-CE), congressistas tanto da base aliada quanto da oposição acreditam que o suposto esquema de corrupção reforça o discurso de cobrança do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), por mais transparência na indicação e ao pagamento de emendas parlamentares.
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A polícia investiga o deputado por suposto esquema de fraude e desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. O objetivo seria, inclusive, influenciar eleições municipais. Junior Mano nega qualquer irregularidade.
A equipe federal permaneceu durante a manhã no escritório do deputado. Permaneceram por seis horas no local. Também executaram mandados de busca e apreensão na residência do parlamentar, em Brasília, e em outros locais em cinco cidades do Ceará.
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O ministro do STF Gilmar Mendes foi o responsável por autorizar a operação.
Deputados consideram sérias as alegações. Até o momento, não ocorreu nenhuma manifestação pública de apoio ao parlamentar.
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Nos últimos cinco anos, Junior Mano esteve envolvido no direcionamento de aproximadamente R$ 100 milhões em emendas.
Os parlamentares continuam atentos a possíveis novas determinações de Flávio Dino sobre emendas. O ministro avalia, no presente momento, a constitucionalidade do pagamento das emendas impositivas, que surgiram durante o governo Dilma Rousseff, e que foram a base do avanço do Congresso sobre o orçamento da União.
A operação agrava o descontentamento entre os Poderes, em um cenário político já tenso. O incidente também reaviva a insatisfação dos parlamentares com as ações de policiais federais em gabinetes do Congresso.
A atuação do Supremo Tribunal Federal não se restringe apenas a questões de emendas, sendo alvo de incômodo constante por parte de políticos. A crise do IOF evidenciou uma crítica de que a Corte estaria assumindo um papel de mediador nas disputas entre o Executivo e o Legislativo.
Na terça-feira, Edinho Silva, presidente eleito do PT, partido de Lula, questionou o papel do Supremo nos confrontos.
O Supremo Tribunal, sempre que uma contradição surge, atua como um poder de mediação. […]
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.