No CNN Arena, os deputados federais Jilmar Tatto (PT-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) discutiram, na sexta-feira (18), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de aplicar medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A discussão se deu em paralelo à operação da PF (Polícia Federal), autorizada pelo Supremo, que investiga os crimes de corrupção no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional, referentes a Bolsonaro.

Bolsonaro utilizará tornozeleira eletrônica, além de cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana, por exemplo.

Leia também:

Deputado do PL menciona o 1964 e solicita intervenção das Forças Armadas após incidente com tornozeleira envolvendo Bolsonaro

Consumir proteínas de origem vegetal oferece diversos benefícios à saúde

Estudo aponta que a próxima “tempestade do século” poderá ser ainda mais destrutiva

Van Hattem classificou a decisão de Moraes como “política” e criticou severamente o conteúdo da decisão judicial. Ele argumentou que se tratava de uma “prisão política” disfarçada de medida cautelar.

O ministro Bolsonaro utiliza de uma tornozeleira eletrônica, com restrições de locomoção noturna e acesso a redes sociais. Impressiona que ainda haja defensores da censura no Brasil que apoiam essa medida contra uma figura central do cenário político brasileiro, principal candidato nas pesquisas e líder do maior partido de direita do país, atualmente alvo de perseguição política.

Permanecia sob regime de prisão domiciliar, por determinação de Alexandre de Moraes, o que evidencia apenas uma retaliação às ações dos Estados Unidos, em conjunto com as declarações de Lula, demonstrando que o consórcio “PT-STF-Lula-Moraes” está em funcionamento.

Já Tatto defendeu as ações da PF, do Ministério Público e do STF. Para o petista, as medidas são justificadas diante de um conjunto de circunstâncias.

A Polícia Federal apreendeu o passaporte de Bolsonaro, que, em seguida, passou duas noites na embaixada da Hungria. O filho dele fugiu para os Estados Unidos, nosso colega, deputado federal, que está lá, deixou de exercer o mandato, desrespeitando inclusive os eleitores do estado de São Paulo. A Carla Zambelli fugiu para a Itália, após ser condenada, fugindo da prisão, argumentou o congressista.

Bolsonaro destinou R$ 2 milhões para o filho nos Estados Unidos. Para quê? Para preparar esse boicote do governo americano em relação ao Brasil, com essa taxa de 50% sobre nossos produtos. Portanto, você tem prints, tem vídeos… e vamos lembrar: a PGR pediu a condenação do Bolsonaro na semana passada.

Fonte por: CNN Brasil