Deputado Rodrigo Bacellar é solto pela Alerj após decisão do STF, liderada por Alexandre de Moraes. A votação foi 42×21. Caso ligado à operação Unha e Carne
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) realizou nesta segunda-feira, 8 de dezembro de 2025, a soltura do presidente da Casa, o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). A decisão, por 42 votos a favor e 21 contra, foi tomada após uma análise do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que investiga o caso.
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Duze deputados não participaram da sessão.
O caso de Bacellar está intrinsecamente ligado à operação Zargun da Polícia Federal, que resultou na prisão do deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como TH Joias, e apontado como braço político do Comando Vermelho. A suspeita é de que Bacellar tenha vazar informações sigilosas da operação.
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A Polícia Federal alega que essa ação obstruiu a investigação.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj aprovou por 4 votos a 3 o Projeto de Resolução que propunha a soltura do presidente da Casa. O relator do texto, também do partido União Brasil, foi o deputado Alexandre Knoploch. Durante a votação, deputados de diferentes partidos expressaram suas opiniões sobre o caso.
Os votos a favor da soltura foram de Alexandre Knoploch, Índia Armelau e Renan Jordy (todos do PL). Já os votos contrários foram de Flavio Serafini (Psol), Carlos Minc (PSB) e Elika Takimoto (PT).
A votação da soltura de Bacellar também levantou questionamentos sobre as relações entre deputados estaduais e TH Joias. O deputado Alexandre Knoploch (PL) mencionou o tratamento que alguns membros da esquerda davam a TH Joias. Por outro lado, Flavio Serafini (Psol) apontou que TH Joias chegou à Alerj por indicação do governador do estado.
Rodrigo Bacellar foi preso preventivamente em 3 de dezembro, pela Superintendência da PF no Rio de Janeiro, no âmbito da operação Unha e Carne. A decisão do STF, liderada por Alexandre de Moraes, continua a ser acompanhada de perto, com a possibilidade de medidas cautelares serem aplicadas ao deputado.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.