Deputado do PT solicita à PGR a prisão de Nikolas Ferreira
Reimont encaminhou o comunicado horas após as operações policiais que investigavam a atuação de organizações criminosas na cadeia de produção de combust…
O deputado federal Reimont (PT-RJ) solicitou à Procuradoria-Geral da República a abertura de uma investigação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), além de que o órgão avalie recomendar a prisão preventiva do bolsonarista.
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O petista moveu a PGR após as operações policiais que investigam a ação de organizações criminosas na cadeia produtiva de combustíveis para lavar dinheiro ilícito.
Reimont declarou na audiência que Nikolas publicou, em janeiro deste ano, um vídeo com “desinformação proposital sobre uma suposta taxação no Pix”, o que, segundo especialistas, teria contribuído para pressionar a revogação de norma da Receita Federal voltada a ampliar a fiscalização sobre operações financeiras realizadas por fintechs.
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A grande operação de quinta-feira revelou que os braços da rede criminosa se infiltraram no setor financeiro legítimo, utilizando plataformas digitais de serviços financeiros – fintechs – e aproximadamente 40 fundos de investimento para dissimular seus ativos.
A Receita Federal aponta que o dinheiro proveniente do esquema passava por fintechs, e não por bancos tradicionais, para dificultar o rastreamento.
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Reimont destacou que operações recentes da Polícia Federal, como a denominada Carbono Oculto, demonstraram que falhas regulatórias no sistema financeiro possibilitam a lavagem de bilhões de reais provenientes do crime organizado.
O deputado do PT, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, também menciona na provocação à PGR a notícia de que um primo de Nikolas Ferreira foi preso em maio com 30 quilos de maconha no porta-malas do carro.
Reimont solicitou à Procuradoria-Geral a abertura de um inquérito contra Nikolas, a verificação de “possíveis vínculos” entre o deputado e seu primo, e a decretação de prisão preventiva caso a investigação confirme o risco à ordem pública, ao processo ou à aplicação da lei penal.
A CartaCapital contatou a assessoria de imprensa de Nikolas Ferreira e atualizará esta matéria caso receba resposta.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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