Deputado da esquerda defende “anistia parcial” aos participantes dos atos de 8 de janeiro

Deputados do PSB, PDT e PC do B analisam sugestão que removeria da graça coordenadores e financiadores dos atos; investigação é conduzida pelo analista …

16/09/2025 16:09

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(Imagem de reprodução da internet).

Deputados de esquerda avaliam apoio a versão atenuada do projeto de lei de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A proposta, chamada de “anistia light”, exclui do perdão os responsáveis pela organização e financiamento dos atos antidemocráticos. A análise é do analista de Política da CNN, Pedro Venceslau, para o Bastidores CNN.

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Apesar do PT se opor a qualquer tipo de anistia, segmentos mais moderados, como representantes do PSB, PDT e PC do B, iniciam a defesa da viabilidade de um acordo. A tática busca diminuir o impacto do discurso de grupos que propõem uma anistia mais ampla.

Aqueles que defendem a “anistia branda” argumentam que a proposta revelaria que o objetivo dos grupos que solicitam o perdão generalizado não é auxiliar manifestantes, como Débora do Batom, que se tornou um símbolo após escrever “perdeu, mané” em uma estátua do STF, mas sim proteger líderes e organizadores dos atos.

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A definição de um eventual acordo dependeria da aprovação do Supremo Tribunal Federal e incluiria a manutenção das sanções para aqueles reconhecidos como organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos. A proposta focaria nas penas e na inelegibilidade dos principais articuladores, considerando apenas os participantes com menor envolvimento.

O governo emprega duas abordagens primordiais para enfrentar a questão: tentar rejeitar o projeto em votação, persuadindo partidos de centro-direita a se oponham, ou buscar desvirtuar a votação para impedir que a urgência atinja os 257 votos necessários.

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Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.