O pré-candidato à presidência e senador colombiano Miguel Uribe, que sofreu um ataque a tiros em junho, faleceu após passar dois meses em regime de intensiva assistência e ser submetido a diversas intervenções cirúrgicas, conforme relatou sua esposa na madrugada desta segunda-feira, 11.
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O quadro de saúde do político piorou no sábado, após registrar uma nova hemorragia cerebral, conforme comunicou a clínica onde estava hospitalizado.
Por volta de julho, Uribe demonstrou sinais de recuperação e, após diversas cirurgias e tratamentos, iniciou um processo de reabilitação neurológica.
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Agradeceu por uma vida repleta de amor, escreveu Maria Claudia Tarazona em sua conta do Instagram, em uma mensagem acompanhada de uma foto com o político opositor.
“Descanse em paz, amor da minha vida, eu cuidarei dos nossos filhos”, acrescentou.
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Em Bogotá, em um bairro popular, um adolescente de 15 anos foi baleado três vezes por um indivíduo não identificado, sem que se saiba o motivo. Duas balas atingiram sua cabeça.
As autoridades apreenderam seis suspeitos ligados ao ataque e indicam que dissidentes da ex-guerrilha Farc podem ter sido os autores intelectuais do crime.
Uribe deixou um filho pequeno e três enteadas adolescentes, filhas de sua esposa, que ele acolheu como suas.
“Hoje é um dia triste para o país”, declarou a vice-presidente colombiana, Francia Márquez, em mensagem publicada na rede social X.
A violência não pode seguir determinando nosso futuro. A democracia não se estabelece com violência ou derramamento de sangue, ela se constrói com respeito e diálogo.
O ataque a Uribe, principal favorito da direita para as eleições presidenciais de 2026, reacende questões em um país marcado por violência e tentativas de homicídio contra políticos nas décadas de 1980 e 1990.
Fonte por: Carta Capital