Departamento de Justiça dos EUA revela documentos de Epstein com alegações infundadas contra Donald Trump e enfrenta críticas por ocultação de informações.
No dia 23 de janeiro de 2025, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos declarou que alguns dos documentos recentemente divulgados dos arquivos de Jeffrey Epstein continham “alegações falsas e sensacionalistas” contra o presidente Donald Trump.
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Essas alegações foram entregues ao FBI pouco antes da eleição presidencial de 2020. O DOJ enfatizou que as acusações são infundadas e, se tivessem qualquer credibilidade, já teriam sido utilizadas contra Trump.
Além disso, o Departamento informou que os novos documentos estão sendo liberados “com as proteções legalmente exigidas para as vítimas de Epstein”. Nesta terça-feira, quase 30 mil páginas adicionais relacionadas à investigação foram disponibilizadas ao público.
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Embora uma lei tenha estipulado que todos os arquivos da investigação de Epstein deveriam ser divulgados até o dia 19 de janeiro, isso não ocorreu. O Departamento de Justiça afirmou que continuará a liberar mais documentos nas próximas semanas.
A Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada em novembro, exigia que os arquivos fossem tornados públicos em formato pesquisável, com informações que pudessem identificar as vítimas ocultadas.
Apesar das diretrizes da lei, tanto sobreviventes quanto legisladores criticaram o DOJ por ocultar informações em excesso, com várias páginas sendo completamente encobertas. Gloria Allred, advogada que representa várias mulheres abusadas por Epstein, expressou preocupação de que alguns arquivos possam ter sido “subutilizados”, ao notar a inclusão de nomes de sobreviventes que não deveriam estar nos documentos.
Entre os documentos divulgados, foram encontradas imagens de personalidades conhecidas, como o ator Kevin Spacey, o cantor Michael Jackson, o jornalista Walter Cronkite e a cantora Diana Ross. Nenhuma das imagens retrata atividade sexual; muitas são apenas fotos de pessoas em eventos públicos.
Tanto Bill Clinton quanto Kevin Spacey negaram qualquer irregularidade, e a CNN não obteve resposta de Diana Ross ou dos representantes de Michael Jackson e Walter Cronkite.
A divulgação de uma denúncia de 1996 contra Epstein trouxe à tona as vozes das sobreviventes Maria e Annie Farmer. Em entrevista à CNN, Annie expressou que ver a denúncia foi “muito emocionante”, ressaltando a importância de ter esse documento em mãos e refletindo sobre as consequências para as vítimas ao longo dos anos.
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Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.