Departamento de Justiça dos EUA confirma suicídio de Epstein e rejeita existência de lista secreta
A autoridade declara que não existem elementos suficientes para apurar a participação de outras pessoas em casos de tráfico humano com o empresário.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI divulgaram um memorando indicando que Jeffrey Epstein cometeu suicídio em 2019 e que não há uma “lista de clientes” do financista condenado por crimes sexuais. O documento foi obtido por Axios e ABC News nesta segunda-feira (7.jul.2025).
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O memorando tem como objetivo refutar boatos sobre o caso Epstein. O documento declara que não existem provas de que ele tenha sido assassinado, nem que estivesse envolvido em extorsão ou possuía uma lista de clientes notáveis.
Conforme o relatório, os investigadores não identificaram elementos que justificassem a instauração de processos contra pessoas não envolvidas no caso. O documento também contém links para imagens de vídeo da prisão em Manhattan onde Epstein estava detido quando faleceu, demonstrando que ninguém entrou em sua cela no dia de sua morte.
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Epstein faleceu em 2019, durante seu processo por acusações de tráfico sexual. Posteriormente, surgiram hipóteses de que ele foi assassinado para encobrir uma suposta “lista” de cúmplices poderosos, embora especialistas tenham afirmado que tal lista não existia.
O caso envolve Jeffrey Epstein, bilionário financista condenado por crimes sexuais, e tem gerado controvérsias entre apoiadores do presidente americano e defensores de teorias alternativas sobre o caso.
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O memorando indica que Epstein “prejudicou mais de 1.000 vítimas” em suas ações criminosas e que as prioridades da Justiça são “combater a exploração infantil e trazer justiça às vítimas”. “Perpetuar teorias infundadas sobre Epstein não serve a nenhum desses fins”, afirma o documento.
A autenticidade do memorando ainda não foi confirmada, visto que ele carecia de assinatura e data. O Departamento de Justiça e o FBI não emitiram declarações sobre a veracidade do documento, após serem procurados pela imprensa.
A administração do presidente Donald Trump (Partido Republicano) já havia divulgado um conjunto de documentos, em sua maioria já públicos, contudo, a procuradora-geral, Pam Bondi, declarou que a “lista” estava em sua análise. Ela atribuiu ao FBI a omissão de fornecer o conjunto “completo e integral” dos “Arquivos Epstein”.
O presidente havia prometido durante sua campanha de 2024 que tornaria públicos os registros relacionados a Epstein. Elon Musk, que deixou o governo no final de maio, sugeriu que o republicano estaria envolvido em arquivos não divulgados de Epstein. “Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”, escreveu Musk em uma publicação posteriormente removida no X. Trump negou qualquer irregularidade em suas associações com Epstein.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.