O governo de Donald Trump anunciou que vai recusar vistos para atletas transgênero que estejam inscritas em competições nos Estados Unidos. Na prática, a medida impede que elas viajem para o país e, dessa forma, sejam excluídas das competições.
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O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) declarou ter modificado suas políticas de emissão de vistos para evitar que indivíduos do sexo masculino participem de competições para mulheres no país.
O texto não menciona as palavras “trans” ou equivalentes. Em todas as referências a atletas trans, o comunicado utiliza termos como “homens” ou “masculino”.
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O USCIS declarou, ao anunciar a medida, que a decisão se baseia no decreto 14.201, assinado por Trump em 5 de fevereiro de 2025, que proíbe a participação de mulheres transgênero em competições esportivas femininas.
O Comitê Olímpico dos EUA anunciou, em julho deste ano, que vetaria a participação de mulheres trans em competições femininas.
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Antes mesmo de retornar à Casa Branca, Trump adotou postura combativa em relação às pessoas transexuais, afirmando que iria “detener a loucura transgênero” desde o primeiro dia de seu novo governo.
Em 28 de janeiro, pouco mais de uma semana após o início do mandato, ele assinou um decreto que proibiu pessoas trans das Forças Armadas dos EUA.
Essas medidas também causaram incômodos diplomáticos, um dos quais envolveu o Brasil, quando as deputadas federais Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) receberam seus vistos para os Estados Unidos com o gênero “masculino”.
Fonte por: Carta Capital