Departamento de Estado americano manifesta-se novamente sobre sanções a Alexandre de Moraes em curso durante processo
Divulgação menciona o apoio aos brasileiros para “assegurar a manutenção dos valores de liberdade e justiça”.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos voltou a abordar a questão de possíveis sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, em decorrência do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado.
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A instituição afirmou que prosseguirá com as ações apropriadas em relação ao ministro Alexandre de Moraes e aos indivíduos que comprometeram essas liberdades essenciais, através de sua conta no X (anteriormente Twitter).
O texto que originou a publicação também mencionou o Dia da Independência do Brasil, no último domingo (7), e foi assinado pelo subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos dos EUA, Darren Beattie.
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Moro votou a favor da condenação de Bolsonaro.
Na terça-feira, Moraes votou pela condenação de Bolsonaro e sete réus envolvidos no núcleo central da tentativa de golpe de Estado.
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O ministro relator, em sessão que se estendeu por aproximadamente cinco horas, votou pela condenação de Bolsonaro nos cinco crimes apontados pela PGR: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
O ministro elaborou quase 70 slides para a apresentação do seu voto e estruturou sua manifestação em 13 tópicos que descreveram, em sequência temporal, a atuação da organização criminosa na tentativa de promover o golpe de Estado.
Moraes ressaltou repetidamente que Bolsonaro liderava o grupo, que se estruturou de maneira hierárquica, compreendendo o período entre julho de 2021 e 8 de janeiro de 2023.
Informações de Gabriela Boechat, Davi Vittorazzi, sob supervisão de Douglas Porto
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.