Associação rejeitou “investidas autoritárias” e anunciou reação judicial.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal considerou “inaceitáveis” as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em uma transmissão nas redes sociais no último domingo 20.
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As declarações do parlamentar de extrema-direita foram entendidas como ameaças à Polícia Federal. “Cachorrinho da PF que está me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, eu vou me mexer aqui”, afirmou o filho “zero três” de Jair Bolsonaro (PL).
Shur é o delegado responsável por investigações que envolvem Bolsonaro, incluindo a apuração sobre a trama golpista de 2022.
Os delegados da Polícia Federal não se submeterão a pressões políticas, nem a narrativas que visam desmoralizar a missão de servir à sociedade, com base na legalidade e na verdade dos fatos, sustentou a associação, em nota. A ADPF permanecerá firme na defesa intransigente da instituição e de seus membros, que não se intimidarão diante de investidas autoritárias ou retóricas vazias.
A organização declarou também que implementará ações judiciais para responsabilizar os indivíduos que violam a reputação e a autonomia dos Delegados de Polícia Federal.
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Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes o decreto de prisão preventiva de Eduardo, alegando que a conduta pode configurar os crimes de corrupção no curso do processo e obstrução da justiça.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.