Delegado encontra no STF que é investigado por blitz em 2022
Tomás Vianna, da Polícia Federal, prestava depoimento como testemunha quando tomou conhecimento de que figura como alvo do inquérito referente às eleições.

O delegado da PF, Tomás de Almeida Vianna, foi informado, na terça-feira (15.jul.2025), durante depoimento ao STF, que está sendo investigado por possível envolvimento em operações irregulares da PRF no segundo turno das eleições de 2022.
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Vianna foi chamada para testemunhar em favor de Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e Marília Ferreira de Alencar, ex-subsecretária de Inteligência da SSP. Ambos fazem parte do denominado “núcleo 2”.
Antes do início do depoimento, o procurador-geral da República, Daniel José Mesquita Monteiro Dias, comunicou que Vianna é investigada no inquérito sobre a atuação de servidores da PRF que teriam tentado dificultar o acesso de eleitores às urnas no segundo turno da disputa presidencial. Propôs que ele não fosse ouvido para evitar autoincriminação.
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A acusação manteve o depoimento, sob a condição de que o delegado respondesse apenas às questões que não o comprometessem legalmente. “Fui ouvido no inquérito sempre como colaborador e informante. Não sabia que era investigado”, declarou Vianna durante a sessão.
O advogado de Marília Ferreira de Alencar decidiu, contudo, interromper o depoimento. Ele alegou que a condição de investigada colocou a testemunha sob pressão. “Após a PGR determinar que ela está sendo investigada, ela está claramente sob pressão, portanto, estou desistindo da testemunha”, declarou.
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A Power360 tentou contatar Tomás de Almeida Vianna, porém não obteve sucesso em localizar um número de telefone válido para fornecer informações sobre o conteúdo desta reportagem. Este texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Núcleo 2 do “Golpe”
O Supremo Tribunal Federal iniciou na segunda-feira (14.jul) a audição de testemunhas de defesa e acusação dos núcleos 2, 3 e 4 da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado para Manhã Bolsonaro (PL).
As audiências iniciaram com as testemunhas do “núcleo 2”, responsável pela gestão das ações. Os depoimentos desse grupo irão até 21 de julho.
A acusação da PGR aponta que os membros do núcleo agiram para manter Bolsonaro na Presidência de maneira ilegítima. Eles são acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e participação em organização criminosa armada.
Integramo o núcleo.
As declarações estão sendo conduzidas nas salas de audiência do edifício anexo ao STF. As testemunhas fornecem depoimento por videoconferência. Pessoas da imprensa não podem gravar as sessões, porém as gravações feitas pela própria Corte serão anexadas aos autos do processo.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.