Delegado é acusado de homicídio qualificado e pode ser condenado a pena de morte

O policial responsável pelo falecimento de Katrina Bormio Silva Martins, de 16 anos, ao realizar disparos com arma de fogo em uma festa do peão em Promissão, no interior de São Paulo, será julgado por júri popular.

O falecimento ocorreu em agosto do ano anterior, na 46ª Festa do Peão de Boîs de Promissã‍o (SP), quando o delegado disparou quatro vezes durante uma abordagem policial considerada “injustificada”, conforme o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O incidente ocorreu em razão da tentativa de prender um indivíduo acusado de atos de desrespeito a policiais militares, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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A bala atingiu a adolescente, que esperava o pai em uma esquina próxima ao evento. A jovem foi encaminhada ao hospital após o incidente, porém não sobreviveu aos ferimentos.

Diante do júri popular, o acusado responderá pelo homicídio consumado com dolo eventual, qualificado pela ausência de possibilidade de defesa da vítima e pelo risco que causou a outras pessoas.

O juiz Renan Santos determinou a medida na última quarta-feira (2), com fundamento na denúncia apresentada pelo promotor Ely Bernal, e a informação foi divulgada na segunda-feira (7).

Bernal argumenta que os tiroteios ocorreram em local de concentração, destacando que o réu estava sob o efeito de álcool. Para o promotor, o resultado era previsível, contudo o denunciado agiu de forma totalmente desconsiderada, assumindo o risco de ferir alguém.

Na época do crime, o delegado foi detido in situ e o armamento utilizado na operação foi apreendido.

Fonte por: CNN Brasil