Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, foi assassinado na segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista. A execução ocorreu por volta das 18h, quando a vítima foi perseguida e baleada por criminosos que, conforme as investigações, apresentaram conhecimento tático na ação.
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Em entrevista à CNN, Osvaldo Nico, secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, declarou que os assassinos abriram fogo antes do carro da vítima colidir com um ônibus. Após o acidente, três homens armados com fuzis saíram de um automóvel, sendo um deles permaneceu na área de contenção e os outros dois se aproximaram do veículo capotado para realizar mais de 20 disparos contra Ferraz.
Em andamento.
As autoridades desenvolvem várias linhas de investigação, incluindo a hipótese de vingança e questões relacionadas à atuação da vítima na prefeitura de Praia Grande. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) coordenará as investigações, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
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Foi montada uma operação de força-tarefa na região, com o reforço de mais de 100 policiais na Baixada Santista. A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeko) do Ministério Público também ofereceram apoio às investigações.
Ferraz era reconhecido por sua atuação inovadora no enfrentamento da criminalidade organizada em São Paulo. Em seu trabalho na quinta delegacia do patrimônio, liderou o primeiro levantamento dos chefes do Primeiro Comando de Capital e propôs a detenção de vários integrantes da organização criminosa. Os criminosos atearam fogo ao automóvel empregado no delito, buscando destruir evidências, comportamento frequente em ações do crime organizado.
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Fonte por: CNN Brasil