Setor público registra déficit recorde de R$ 1,027 trilhão em 2025! 😱 Dívida sobe para 79% do PIB com Selic em 15%. Acompanhe a crise fiscal do Brasil!
O setor público, que engloba União, estados, municípios e as empresas estatais, apresentou um déficit nominal de R$ 1,027 trilhão no acumulado de 12 meses até novembro de 2025. Esse valor representa o maior patamar em termos nominais em um ano, superando os R$ 1,111 trilhão registrados em novembro de 2024.
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Essa análise considera não apenas a diferença entre as receitas e as despesas do governo, mas também os gastos com juros da dívida pública brasileira.
A taxa básica de juros, conhecida como Selic, que se manteve em 15% ao ano desde junho de 2025, tem um papel crucial nessa situação. O Banco Central sinalizou que manteria essa taxa por um período para ajudar a reduzir a inflação, que tem como meta 3%.
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O aumento dos juros eleva o custo da dívida, pois o governo precisa desembolsar mais para pagar os juros da dívida.
Em novembro de 2025, o setor público consolidado gastou R$ 87,2 bilhões com juros da dívida pública. No acumulado de 12 meses, esse valor atingiu R$ 981,9 bilhões. Essa despesa representa 7,77% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O resultado primário, que analisa se o governo gastou mais ou menos do que arrecadou, sem considerar os juros da dívida, foi negativo em R$ 45,5 bilhões em novembro, um aumento em relação aos R$ 37,7 bilhões registrados em outubro. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu 0,6 ponto percentual, atingindo 79% do PIB.
A dívida aumentou de R$ 9,9 trilhões para R$ 10 trilhões.
A situação das finanças públicas brasileiras em 2025 reflete a complexa interação entre a política fiscal e a taxa de juros. Mesmo com um resultado primário negativo, o déficit nominal ainda se mantém elevado devido aos altos gastos com juros da dívida.
Acompanhar a evolução da DBGG e o resultado primário são indicadores importantes para entender a saúde das contas públicas do país.
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.