A Procuradoria-Geral da República (PGR) está avaliando um pedido inusitado da Polícia Federal que sugere a manutenção de agentes na residência de Jair Bolsonaro. A solicitação, que provocou polêmica, justifica-se para prevenir eventuais riscos de fuga e desagradou a defesa do ex-presidente.
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O procurador-geral da PF encaminhou uma petição ao STF, sustentando que as atuais medidas de vigilância no condomínio em que Bolsonaro reside em Brasília exigiriam um grande contingente de agentes e poderiam gerar inconvenientes aos demais moradores.
Propõe-se, ademais, a manutenção contínua de uma equipe policial na residência.
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A Polícia Federal justificou o pedido com base no caso do ex-juiz Nicolau Santos Neto, que também sofreu custódia em sua residência. A defesa de Bolsonaro, contudo, entende a medida como um constrangimento, sobretudo porque ele já emprega tornozeleira eletrônica e possui policiais monitorando o perímetro de sua residência.
O pedido se origina após a manifestação de Lindbergh Farias, que apontou potenciais riscos de fuga, incluindo uma suposta possibilidade de busca por refúgio na Embaixada dos Estados Unidos. No entanto, as investigações da PF e os pareceres da PGR até o momento não demonstraram evidências concretas que justifiquem tal preocupação.
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A decisão final será do STF após a manifestação da PGR, em um momento delicado: seis dias antes do início do julgamento de Bolsonaro. Em uma decisão anterior, já havia indícios de que as medidas cautelares impostas até então seriam suficientes para assegurar o cumprimento das determinações judiciais.
Fonte por: CNN Brasil