Defesa de Ramagem acusa PGR de ‘erros graves’ em denúncia da trama golpista
Advogado contesta a utilização de provas, solicita o descarte do relatório da Polícia Federal e declara que o congressista não compareceu às reuniões re…

No julgamento do núcleo central da trama golpista na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, o advogado Paulo Renato Garcia Cintra Pinto, defensor do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), imputou à Procuradoria-Geral da República a prática de “erros graves” na denúncia contra o congressista.
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O defensor argumentou que a acusação imputou a Ramagem o acesso a um sistema da Agência Brasileira de Inteligência, em 2019, para fins irregulares. Contudo, declarou que o registro citado como prova se tratava apenas de entrada física nas dependências da agência. “Houve, nas alegações finais do Ministério Público Federal, um equívoco muito grave em relação a Alexandre Ramagem”, disse nesta terça-feira 2.
A defesa também solicitou que o relatório da Polícia Federal sobre a operação “Abin Paralela” não seja utilizado no julgamento, alegando que o documento não consta na denúncia original e não dispôs de tempo adequado para análise pelo Ministério Público.
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Cintra Pinto ressaltou que Ramagem não estava no governo Bolsonaro em 2022, período em que ocorreram reuniões sobre um golpe de Estado. Questionou a alegação de que o deputado atuou para atacar o sistema eleitoral e afirmou que as acusações se baseiam em três documentos encontrados em seus celulares, sem comprovação de que foram entregues ao ex-presidente.
O advogado declarou que os textos reproduzem ideias e discursos já divulgados por Jair Bolsonaro, como a alegação de vitória no primeiro turno de 2018, que se configura como invenção e teoria da conspiração.
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A defesa também o comparou ao julgamento do ex-deputado Chiquinho Brazão, quando o STF considerou que o crime de organização criminosa é de natureza permanente. Para a defesa, esse entendimento deveria também levar à suspensão da acusação contra Ramagem.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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