Defesa de Diretor do Banco Master e Viagem ao Peru
O advogado Augusto de Arruda Botelho, responsável pela defesa de um dos diretores do Banco Master, declarou que os passageiros do jatinho que viajaram do Brasil ao Peru para assistir à final da Copa Libertadores eram apenas “torcedores“. O ministro relator do processo no STF (Supremo Tribunal Federal) também estava a bordo da aeronave.
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A partida, que ocorreu entre Palmeiras e Flamengo, teve o clube carioca como vencedor. Tanto Toffoli quanto o advogado são torcedores do Palmeiras. Em uma postagem nas redes sociais, Botelho se apresentou como advogado criminalista e destacou sua independência profissional.
“Sou um profissional liberal. Não sou funcionário público, nem tenho cargo eletivo ou comissionado. Os passageiros do voo estavam lá como torcedores do Palmeiras”, afirmou o advogado. O jatinho pertence ao empresário e ex-senador Luiz Osvaldo Pastore, e além de Toffoli, também estava presente o advogado Augusto Botelho, que defende Luiz Antonio Bull, diretor de compliance do Banco Master, investigado pela PF (Polícia Federal).
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Embora o ministro não tenha se pronunciado publicamente sobre o caso, ele mencionou a amigos que conhece Pastore há anos e que não tem proximidade com Botelho. Dois dias após a viagem, Toffoli decretou sigilo sobre a ação envolvendo o Banco Master no STF.
Botelho também compartilhou uma foto de confraternização com colegas da advocacia, incluindo Celso Vilardi, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O advogado ressaltou que muitos ainda não compreendem o papel da defesa em casos criminais e frequentemente confundem a figura do advogado com seus clientes, o que pode levar a equívocos sobre a natureza do trabalho jurídico.
