Defesa afirma que Bolsonaro não praticou atos de violência ou grave ameaça
O advogado Paulo Cunha Bueno reiterou que, se o julgamento contra o ex-presidente for “estritamente jurídico”, não haverá condenação para o atual líder …
O advogado Paulo Cunha Bueno, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou na terça-feira (9) que o ex-mandatário não praticou atos de violência ou ameaça grave.
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Bueno afirmou que gravar vídeos e interagir com oficiais militares não constituem infrações penais.
Paulo Cunha Bueno argumentou, assim como na semana anterior, que se o julgamento for “estritamente jurídico”, “não tem como” Bolsonaro ser condenado. Para ele, a expectativa é que o processo “seja julgado à luz”.
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A expectativa da defesa é que o processo seja julgado somente com base em elementos jurídicos. Se for o caso, a conclusão deverá ser a absolvição. Caso haja influência de outras variáveis, já não se pode afirmar, declarou.
A partir de terça-feira, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal dará início à segunda fase do julgamento dos envolvidos no núcleo 1 do inquérito que investiga um suposto plano de golpe de Estado a ser implementado no país após as eleições presidenciais de 2022.
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Os ministros devem iniciar a votação para decidir pela condenação ou absolvição dos réus. Anteriormente, contudo, devem analisar as questões preliminares — como a validade da delação premiada e possíveis limitações ao direito da defesa.
Quem compõem o núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe:
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
 - Almir Garnier, almirante de esquadra que liderou a Marinha durante o governo de Bolsonaro.
 - Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.
 - Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro.
 - Mauro Cid, antigo ajudante de ordens de Bolsonaro.
 - Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e
 - Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo Bolsonaro, concorreu à vice-presidência em 2022.
 
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












