“Defendo um ajuste geral”, declarou o líder do governo após a derrota do IOF

Com a revogação do decreto, José Guimarães admitiu falhas nas duas Casas e informou que Gleisi Hoffmann convocará em breve todos os partidos para discut…

26/06/2025 14:51

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“Defendo um ajuste geral”, declarou o líder do governo após a derrota do IOF
(Imagem de reprodução da internet).

José Guimarães (PT-CE), líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, comentou sobre a recente derrota na tentativa de aumentar o IOF em entrevista ao Globo. O deputado sugeriu que a situação demanda uma reavaliação da base de apoio do presidente no Congresso. Ele enfatizou que não há intenção de romper relações, mas sim de promover um diáeficaz, com a ministra Gleisi Hoffmann à frente das negociações. Guimarães acredita que é essencial restabelecer as conexões políticas. Durante a entrevista, o petista destacou que a crise gerada pela rejeição do aumento do IOF requer uma nova abordagem nas interações políticas, embora não veja isso como um sinal de ruptura.

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O chefe do executivo censurou a ausência de comunicação e transparência dos responsáveis pela votação do Imposto sobre Operações Financeiras, sem notificar o governo. Para ele, a aliança entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre foi prejudicial e a maneira como a votação se desenvolveu representou um erro considerável. Guimarães também defendeu a necessidade de reduções em despesas não essenciais e uma análise nas políticas de incentivos fiscais.

Não é novidade para nós que o Hugo Motta, há uns 10, 15 dias, disse que queria votar essa matéria. Nós viemos segurando, chegou uma hora que não deu para segurar mais. Eles resolveram levar a voto sem nos comunicar. Essa é a minha insatisfação e a minha queixa política. Porque, numa relação, é sempre muito bom ter transparência, lealdade e compromisso com a verdade. Na hora que isso não prevalece, complica. Mas não acho que isso é o fim do mundo. Não acho que isso é o fim de uma relação. Acho que agora tem que sentar e discutir daqui para frente. Aconteceu na hora que não era ideal, por conta da importância desse decreto. A atitude dessa votação indica um desserviço ao país. Evidentemente haverá consequências. O governo vai ter que arrochar, vai ter que contingenciar, vai ter que bloquear a todos e a tudo. Isso não significa ameaça de nada. É a realidade da economia.

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Ademais, o político destacou a relevância de um discurso que enfatize os mais necessitados e que os indivíduos com alta renda contribuam com impostos, em vez de fomentar uma narrativa de segmentação. Ele admitiu que houve uma certa demora nos processos políticos e orçamentários, mas não imputou essa situação a falhas na articulação do presidente Lula.

A proximidade do clima eleitoral está influenciando o debate político, e Guimarães propôs que o governo se abra ao diácom partidos para a articulação. Ele finalizou afirmando que é crucial fortalecer a base do governo e atrair o centro político em relação às eleições de 2026.

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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.