Decisão judicial impede benefício protetivo para o paciente. A defesa buscará revisão da decisão
O artista do hip-hop encontra-se detido desde 22 de julho, sob acusação de tentativa de homicídio devido a disparos de pedras contra agentes da polícia.

O Superior Tribunal de Justiça determinou que o Ministério Público manteve a acusação contra o rapper Oruam, que permanece preso desde o dia 22 de julho, sob a alegação de tentativa de homicídio devido a supostos disparos de pedras contra agentes da polícia civil.
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O judiciário reiterou que a prisão é necessária para “garantia da ordem pública”, em decisão assinada pela desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
A defesa do artista solicitou a conversão da prisão preventiva em medidas alternativas durante o processo. Para os advogados, Oruam – nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno – é vítima de preconceito e a prisão é “ilegal e desnecessária”.
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Na alegação de redução de sentença, a defesa apontou que foram encontradas seis pedras pequenas, sendo que apenas uma possuía peso suficiente para infligir lesões a um indivíduo. Contudo, não restou comprovado que tenha sido lançada por qualquer um dos presentes na residência.
A CartaCapital, com o advogado Fernando Henrique Cardoso Neves, que representa o artista, informou que irá recorrer da decisão da desembargadora.
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O caso.
O incidente que levou à prisão ocorreu na noite de 21 de julho. Oruam foi acusado de tentativa de homicídio qualificado contra agentes da Polícia Civil. Ele estava em casa com um grupo de indivíduos que teriam arremessado pedras contra os policiais.
A polícia procurava um adolescente que se encontrava na residência de Oruam, no bairro do Joá, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi detido preventivamente em 22 de julho, e na semana seguinte foi acusado formalmente de tentativa de homicídio.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.