Das gerações Bebê-Bum e Z: como as diferenças moldam o futuro do trabalho

Três gerações coexistem atualmente nas organizações, provocando conflitos de perspectiva, porém também abrindo caminhos para a inovação e a colaboração.

09/09/2025 12:10

2 min de leitura

Das gerações Bebê-Bum e Z: como as diferenças moldam o futuro do trabalho
(Imagem de reprodução da internet).

Primeiramente, cinco gerações coexistem no mesmo ambiente de trabalho: Baby Boomers (1946–1964), Geração X (1965–1980), Millennials (1981–1996), Geração Z (1997–2012) e até indivíduos da Geração Alpha já exercem funções dentro das organizações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essa configuração inédita apresentou novos desafios para gestores e trabalhadores, ao reunir diferentes perspectivas sobre carreira, sucesso e qualidade de vida.

Variações nos valores

Nativos da década de 1940, os Baby Boomers valorizam a segurança e a estrutura hierárquica. A Geração X, atualmente em posições de gestão, relaciona sucesso com o trabalho árduo e a disponibilidade constante.

Leia também:

Saúde física e mental, relacionamentos equilibrados e propósito são tão importantes quanto salário ou promoções para os Millennials e a Geração Z.

Pesquisas sobre gerações

Pesquisas da Hogan Assessments indicam que grande parte das variações de personalidade no ambiente de trabalho não se deve apenas à geração, mas a traços individuais distintos. Contudo, os efeitos mais notáveis incidem sobre os jovens, que ingressam nas organizações com novas prioridades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Colaboração em vez de conflito

Organizações começam a considerar a diversidade etária como uma estratégia. Projetos como programas de mentoria reversa têm apresentado resultados positivos: jovens profissionais auxiliam executivos no uso de ferramentas digitais, enquanto os mais experientes compartilham práticas de gestão e perspectiva de longo prazo. Essa interação tem diminuído preconceitos e incentivado a inovação.

“Nunca existiu tanta geração coexistindo simultaneamente no mercado de trabalho. O conflito existe, mas pode ser utilizado como aprendizado”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Ateliê RH. Para ele, organizações que valorizem a cooperação entre diferentes faixas etárias estarão mais preparadas para transformar a diversidade em vantagem competitiva.

O que se pode esperar no futuro.

A geração Alpha deve acentuar ainda mais a diversidade de perspectivas. Especialistas defendem que empresas que implementem políticas de inclusão intergeracional, incentivem o diálogo e considerem os profissionais como indivíduos, e não apenas representantes de uma geração, terão maiores chances de sucesso.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.