Damaris Vitória: Liberdade e Injustiça Final Após 6 Anos de Prisão
Damaris Vitória, de 26 anos, faleceu em março de 2025 após câncer de colo do útero. Inocentada de injusta prisão, a vítima não precisava ter morrido
Damaris Vitória, de 26 anos, faleceu em março de 2025, dois meses após ser inocentada de acusações que a mantiveram presa injustamente por seis anos. A causa da morte foi um câncer de colo do útero, que a debilitou gravemente.
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O Contexto da Prisão
A vida de Damaris mudou drasticamente em novembro de 2018, após o assassinato de Daniel Gomes Soveral em Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul. A investigação policial a acusou de ter atraído o jovem para o local da execução, embora ela sempre tenha negado a participação.
O Desespero da Família
Claudete Kremer, mãe de Damaris, relata: “Eu não entendia nada da parte jurídica. A única coisa que eu podia fazer era tentar dar o máximo de carinho e esperança em todas às vezes que eu conseguia visitá-la”. Ela descreve as dificuldades nas visitas, mencionando transferências repentinas e a ausência de Damaris em algumas ocasiões.
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Luta pela Libertação e Diagnóstico
O processo contra Damaris estagnou por anos, com a defesa destacando a fragilidade das provas. A situação na prisão feminina de Rio Pardo (RS) se agravou, com a necessidade de atendimento médico e a solicitação de conversão da pena para prisão domiciliar sendo repetidamente negadas pela Justiça.
Concessão da Prisão Domiciliar e Declaração de Inocência
Somente em março de 2025, após o diagnóstico confirmado de câncer de colo do útero, a Justiça finalmente concedeu a Damaris o direito à prisão domiciliar para que pudesse receber tratamento adequado em casa. Em 13 de agosto de 2025, o júri popular declarou sua inocência.
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Reconhecimento da Injustiça
“O caso dela foi de uma injustiça sem tamanho. O Estado falhou, os médicos falharam, a penitenciária falhou. Ela não precisava ter morrido. Ela foi abandonada”, declarou Claudete Kremer, expressando a dor e o sentimento de abandono.
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












