Os ministros das Finanças dos países do G20 manifestaram otimismo na sexta-feira (18) em relação a um acordo sobre uma posição comum em relação ao comércio e a outros desafios globais, mesmo com as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prejudicaram a reunião.

O G20, que emergiu como um fórum de cooperação para enfrentar a crise financeira mundial de 2008, não obteve um posicionamento unificado durante a reunião de fevereiro, frustrando a África do Sul, anfitriã.

Alcançar um acordo seria visto como uma vitória, ainda que os comunicados do G20 não possuam caráter vinculante e a redação não seja totalmente precisa.

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O ministro das Finanças canadense, François-Philippe Champagne, declarou à Reuters na quinta-feira à noite que estava cautelosamente otimista de que a reunião na cidade litorânea de Durban resultaria em um comunicado final.

Um representante de uma entidade de outro país do G20, que preferiu não ter seu nome divulgado, manifestou um otimismo parecido.

A África do Sul, com o lema “Solidariedade, Igualdade, Sustentabilidade”, visa promover uma agenda africana, abrangendo questões como o elevado custo do capital e o financiamento para ações de mudança climática.

Os representantes buscaram um consenso sobre os problemas econômicos mundiais, abrangendo a instabilidade gerada pelas disputas comerciais e a elaboração de um documento relativo ao financiamento climático.

Dois delegados afirmaram que o desafio era definir a linguagem que Washington concordaria em utilizar, uma tarefa complicada pela falta do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na reunião de dois dias.

Bessent também não compareceu à reunião de fevereiro na Cidade do Cabo, da qual várias autoridades da China, Japão e Canadá também não participaram, embora Washington deva assumir a presidência rotativa do G20 em dezembro.

A falta de Bessent não foi desejável, contudo os Estados Unidos estão envolvidos em debates sobre comércio, economia global e linguagem climática, afirmou um representante do G20 que preferiu não ter o nome revelado.

Fonte por: CNN Brasil