Cuba se junta a protestos contra EUA na Venezuela
Cuba se junta a manifestações de China, Rússia e Irã em apoio à Venezuela.
Apoio Internacional a Venezuela Diante das Ameaças Americanas
Em meio à crescente tensão na região caribenha, diversos países e aliados da Venezuela expressaram solidariedade e apoio ao governo de Nicolás Maduro, denunciando as ameaças militares dos Estados Unidos. A situação se agrava com a mobilização de tropas americanas na região, inicialmente sob o pretexto de combater o narcotráfico, mas acompanhada de declarações de uso de “toda a força” contra o país sul-americano.
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Cuba, um dos principais aliados de Caracas, reiterou seu pedido de mobilização internacional para prevenir agressões e preservar a América Latina e o Caribe como uma Zona de Paz. A chancelaria cubana criticou o objetivo declarado dos Estados Unidos, que, segundo o governo venezuelano, seria a confiscação de petróleo e recursos naturais do país. A escalada da tensão tem gerado preocupação com a possibilidade de um conflito militar na região.
Reações Internacionais e Apoio à Venezuela
Além de Cuba, outros países, como a Nicarágua, Irã e Rússia, demonstraram apoio à Venezuela, condenando as ações dos Estados Unidos e reafirmando o direito do país sul-americano de definir seu próprio caminho. O Irã, em particular, expressou apoio à integridade territorial da Venezuela e condenou as ameaças americanas, comparando-as com as experiências de agressão sofridas pelo próprio país.
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A Rússia, por sua vez, reiterou seu apoio à Venezuela, rejeitando o uso da força como ferramenta de política externa e criticando a “inaceitável” pressão exercida pelos Estados Unidos. A Nicarágua, através de seu presidente Daniel Ortega, também se manifestou contra o envio de submarinos e navios americanos à região, questionando a capacidade de Washington de combater o tráfico de drogas em seu próprio território.
Ameaças e Contra-medidas da Venezuela
As declarações e ações dos Estados Unidos, incluindo o aumento da recompensa pela prisão de Nicolás Maduro e o bombardeio de embarcações venezuelanas, intensificaram a crise. Em resposta, o governo venezuelano anunciou o deslocamento de tropas para o sul do Caribe e a fronteira com a Colômbia, além de promover um alistamento em massa de voluntários para a Milícia Nacional Bolivariana.
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A Milícia Nacional Bolivariana, formada em 2009, é composta por civis e militares aposentados, recebendo treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território. Essa contra-medida demonstra a determinação do governo venezuelano em defender sua soberania e integridade territorial diante das ameaças externas.
Conclusão
A situação na Venezuela permanece tensa, com o apoio internacional a Nicolás Maduro buscando conter a escalada das ameaças americanas. A mobilização de tropas e a contra-medidas do governo venezuelano indicam uma postura de defesa e resistência, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação a possibilidade de um conflito militar na região caribenha. A busca por uma solução diplomática e o respeito à soberania da Venezuela são cruciais para evitar uma crise ainda mais grave.
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.












