Surto de Norovírus Atinge Cruzeiro Royal Caribbean
Um surto de norovírus causou preocupação a bordo do cruzeiro Serenade of the Seas, da Royal Caribbean, durante uma viagem que terminaria em Miami nesta quinta-feira, 02/10. A embarcação, que transportava um total de 1.874 passageiros e 883 tripulantes, registrou um aumento significativo de casos com sintomas de diarreia e vômito.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O incidente veio à tona no domingo, 28/09, através do Programa de Saneamento de Embarcações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, que confirmou o aumento no número de indivíduos afetados na quarta-feira, 1º de outubro. A situação exige atenção redobrada devido à natureza altamente contagiosa do vírus.
O que é o Norovírus?
O norovírus é uma doença gastrointestinal altamente contagiosa, que se espalha facilmente através do contato com pessoas, alimentos ou superfícies contaminadas. Os sintomas geralmente aparecem entre 12 e 48 horas após a exposição, incluindo vômito, náusea, diarreia, dor abdominal e febre. A rápida disseminação em ambientes fechados, como os cruzeiros, aumenta o risco de surtos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A tripulação do Royal Caribbean intensificou os protocolos de limpeza e desinfecção a bordo, isolando os indivíduos que apresentavam os sintomas e coletando amostras biológicas para análise laboratorial, conforme detalhado pelo CDC. A companhia de cruzeiros reforçou, em nota à NBC News, que a saúde e segurança de todos a bordo são sua prioridade máxima e que seus procedimentos de higienização excedem as diretrizes de saúde pública.
Surtos em Cruzeiros e o Norovírus
O CDC ressalta que o norovírus é a causa mais frequente de surtos gastrointestinais em cruzeiros. Em 2023, já foram notificados 19 surtos em navios, 14 deles causados por norovírus. A facilidade de transmissão em ambientes fechados e isolados, como os cruzeiros, contribui para a rápida disseminação da doença.
LEIA TAMBÉM!
A situação exige medidas preventivas, como a higiene constante das mãos, evitar o contato próximo com pessoas doentes e garantir o consumo de água tratada. A conscientização e a adoção de práticas de higiene são cruciais para minimizar o risco de infecção.
Casos Anteriores no Brasil
Vale lembrar que, em agosto de 2021, o Brasil registrou um surto da doença no Rio Grande do Sul. Na época, a Secretaria de Saúde estadual informou que cerca de duas mil pessoas foram contaminadas, com as transmissões associadas à ingestão de água. A experiência demonstra a importância da vigilância epidemiológica e da prevenção em casos de surtos de doenças infecciosas.
