Crise no São Paulo: Lesões e Controvérsias Marcam o Final de 2025
O São Paulo fechou 2025 sob forte pressão, acumulando mais de 70 casos de lesões entre seus jogadores ao longo da temporada. Os resultados insatisfatórios e a queda de desempenho em campo criaram um cenário crítico que se intensificou recentemente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo informações do portal UOL, a crise interna se agravou devido a decisões do nutrólogo Eduardo Rauen, que atua na área metabólica do clube. Ele teria prescrito o medicamento Mounjaro, conhecido como “caneta emagrecedora”, a dois atletas sem informar outros membros do departamento médico, gerando desconforto.
Desorganização e Conflitos Internos
A falta de consenso sobre o uso do medicamento e outras divergências técnicas resultaram em um racha entre os profissionais de saúde, evidenciando a desorganização no departamento médico e nas áreas responsáveis pelo cuidado do elenco. Relatos internos indicam que o ambiente se tornou “insustentável”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Rauen defendeu sua conduta, afirmando que seguia diretrizes médicas, já que o remédio poderia ser utilizado em atletas com IMC acima de 27,5 e que apresentassem queixas articulares, sempre sob monitoramento profissional. Ele afirmou que os jogadores tiveram redução de peso e melhora na composição muscular.
Controvérsias sobre o Medicamento
Além disso, a investigação de Pedro Lopes e Gabriel Sá revelou que o fornecedor indicado por Rauen entregava o medicamento com embalagem e bula em inglês, sugerindo que o produto não foi adquirido no Brasil. A falta de comunicação entre os profissionais contribuiu para a crise.
LEIA TAMBÉM!
A CNN Brasil tentou contato com Eduardo Rauen, mas ainda não obteve resposta. A situação se agrava com a demissão de funcionários antigos, incluindo quatro profissionais da área da saúde. A equipe, sob o comando de Hernán Crespo, conta com jogadores como Calleri, Lucas Moura e Arboleda.
