Crise na Aviação da Venezuela Após Alerta de Donald Trump
O aviso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o fechamento do espaço aéreo da Venezuela provocou uma crise na aviação do país sul-americano. Várias companhias aéreas, incluindo Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol, anunciaram a suspensão de voos para o território venezuelano.
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Essas empresas foram acusadas de participar “dos atos de terrorismo promovidos” pela Casa Branca. Apesar disso, algumas companhias aéreas, como Boliviana de Aviación e Satena, continuam suas operações na Venezuela, assim como as empresas locais Avior e a estatal Conviasa.
A Copa Airlines, do Panamá, e a Wingo, da Colômbia, também haviam confirmado a continuidade de suas atividades.
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No entanto, não está claro se essas companhias retomarão os voos após a pausa anunciada na quarta-feira (3). Em 21 de novembro, a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe, citando uma “situação potencialmente perigosa” na região, em meio à movimentação militar americana.
Antes do alerta dos EUA, a Venezuela contava com 105 voos internacionais semanais para 16 destinos, com 12 companhias aéreas internacionais operando no país, conforme dados da ALAV (Associação Venezuelana de Companhias Aéreas). Além dos voos que ainda estão em operação, a situação geopolítica é complexa, especialmente em relação à Guiana, com a qual a Venezuela mantém uma disputa territorial.
