Criança de um ano fatalmente ferida por pit bull durante o sono em região litorânea de SP

Recém-nascido de 1 ano foi assassinado por um pit bull em Itanhaém, litoral de São Paulo; para interromper o ataque, o pai da criança utilizou um martel…

15/09/2025 15:21

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Criança de um ano fatalmente ferida por pit bull durante o sono em região litorânea de SP
(Imagem de reprodução da internet).

Um acidente fatal abalou Itanhaém, na região litorânea de São Paulo. Um bebê de um ano faleceu após ser vítima de um ataque de um pit bull da família, que vivia com eles há aproximadamente sete anos e, na avaliação dos pais, não demonstrava sinais de agressividade. O caso foi classificado como morte súbita pela Polícia Civil.

O Ataque Súbito e o Falecimento do Animal

O pai relatou à polícia que o ataque ocorreu de maneira inesperada, imediatamente após a avó abrir a porta do quarto em que o bebê dormia. O cachorro, sem prévio aviso, mordeu a nuca da criança. Para tentar controlar o ataque e proteger o filho de 25 anos, o pai utilizou um martelo que se encontrava no local e atingiu a cabeça do animal.

A criança foi prontamente levada ao Ambulatório de Clínica Materna de Itanhaém e, em razão da gravidade das lesões, encaminhada ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande. Contudo, mesmo com os esforços dos profissionais de saúde, a criança faleceu após várias horas de internação.

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O genitor do recém-nascido declarou que o pit bull residia na casa há cerca de sete anos e nunca demonstrava comportamento agressivo em relação a indivíduos. Ele complementou que o ataque ocorreu de maneira repentina e “completamente inesperada”. O indivíduo também relatou que, após o ocorrido, o animal depositou fezes e urina em diversos pontos da residência e foi encontrado morto quando os familiares retornaram ao local.

O caso levanta um debate sobre a raça pit bull, frequentemente associada à violência. Contudo, em entrevista ao g1, a médica veterinária Thalita De Noffri Lapa Louza ressaltou que a agressividade não é uma característica intrínseca da raça, mas sim resultado da criação e do manejo do animal. Ela explicou que, apesar de ser um cão de força e lealdade, o pit bull pode ser dócil se for criado com disciplina, limites e, principalmente, carinho. “É claro que a gente tem que ser enérgico em muitos momentos, mas não pode usar de violência para educar o cachorro porque usando a violência, a gente sabe que ele vai responder com violência também, com ataque”, disse.

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A especialista ressalta a importância de socializar o animal desde cedo, principalmente em lares com crianças. Ela enfatiza a necessidade de apresentar o bebê ao cão para que ele se familiarize e atue como protetor da criança. A veterinária reforça que a violência não deve ser utilizada na educação do animal, visto que ele responderá com violência. Em casos de cães que demonstram comportamento agressivo desde filhotes, ela recomenda o adestramento profissional para prevenir acidentes.

Fonte por: Contigo

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.