Crescimento industrial avança 0,1% em abril, porém desacelera no acumulado de 12 meses

O desempenho industrial brasileiro registrou alta de 0,1% de março para abril, conforme dados do IBGE divulgados na terça-feira (3). Essa foi a quarta alta consecutiva, com ritmo praticamente estável. No período acumulado de janeiro a abril, a indústria avançou 1,4%. Já nos últimos 12 meses, o setor apresenta crescimento de 2,4%.

03/06/2025 11:03

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Crescimento industrial avança 0,1% em abril, porém desacelera no acumulado de 12 meses

A produção industrial brasileira registrou avanço de 0,1% de março para abril, conforme dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE. Trata-se do quarto mês consecutivo de alta, com ritmo praticamente estável. No acumulado de janeiro a abril, a indústria cresceu 1,4%. Já nos últimos 12 meses, o setor apresenta avanço (2,4%), porém em desaceleração, após ter registrado 3,1% em março, 2,6% em fevereiro e 2,9% em janeiro.

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O setor apresenta alta de 1,5% desde dezembro de 2024. Apesar do crescimento modesto em abril, houve desempenho positivo em três das quatro maiores categorias econômicas e em mais da metade dos ramos industriais analisados (13 de 25). A produção industrial brasileira já está 3% acima do patamar de fevereiro de 2020, anterior à pandemia. Contudo, ainda se encontra 14,3% abaixo do máximo histórico atingido em maio de 2011.

Nos setores econômicos, observou-se um desempenho favorável em bens de capital (1,4%), bens intermediários (0,7%) e bens de consumo duráveis (0,4%). Por outro lado, a produção de bens de consumo semi e não duráveis registrou uma queda de 1,9%.

No setor de atividades, a indústria extrativa obteve ganhos com alta de 1%, impulsionada pelo aumento da extração de petróleo e minério de ferro. Já o setor de bebidas cresceu 3,6%, devido ao incremento na produção de cerveja, chopp e refrigerante. Também registraram avanços significativos os segmentos de veículos automotores (1,0%) e de impressão e reprodução de gravações (11,0%).

Ademais, 11 atividades apresentaram declínio na produção em abril. As maiores quedas foram observadas nos setores de derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,5%) e da indústria farmacêutica (-8,5%). Os dois segmentos recuperaram parte dos avanços registrados em março, quando subiram 3,4% e 12%, respectivamente.

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Outras quedas significativas ocorreram nos setores de celulose e papel (-3,1%), máquinas e equipamentos (-1,4%), móveis (-3,7%), produtos diversos (-3,8%) e eletrodomésticos (-1,9%).

Fonte por: Tribuna do Norte

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.