Crescimento das Vendas no Varejo Durante a Black Friday
As vendas no varejo brasileiro registraram um aumento de 1,9% na Black Friday deste ano em comparação ao mesmo dia de 2024, conforme dados do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado). Este é o menor crescimento desde 2019, refletindo uma alta de 16,1% no e-commerce, que alcançou um recorde em número de transações, embora tenha havido uma queda de 1,9% no varejo físico.
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A Cielo observa que, apesar de ser o menor avanço desde 2019, desconsiderando 2020, quando houve uma queda devido à pandemia, o resultado se dá sobre uma base excepcionalmente alta. O ano passado apresentou particularidades que podem neutralizar o efeito calendário, segundo a análise da empresa.
Comportamento das Compras e Setores em Destaque
Os dados indicam que, no varejo presencial, as compras foram diluídas ao longo das duas primeiras semanas de novembro, o que pode explicar o crescimento reduzido na sexta-feira. No ambiente digital, o padrão de compras se manteve, com um pico na virada da madrugada, totalizando 32,8 milhões de transações, um recorde histórico.
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O vice-presidente de Negócios da Cielo, Carlos Alves, ressalta que, mesmo com um crescimento mais moderado, a Black Friday continua sendo um indicador importante do varejo brasileiro, destacando a necessidade de investimentos em tecnologia e estratégias baseadas em dados.
Desempenho por Setores e Formas de Pagamento
Entre os principais setores, Serviços se destacou com um crescimento de 10,8%, impulsionado pelo Turismo & Transporte, que cresceu 18,6%. Drogarias e Farmácias também tiveram um avanço de 6,1%. Em contrapartida, o setor de bens duráveis e semiduráveis apresentou uma queda de 3,2%, possivelmente devido ao ambiente de crédito mais restrito e ao alto endividamento das famílias.
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No e-commerce, todos os setores mostraram crescimento: Serviços (19,4%), Bens Não Duráveis (10,6%) e Bens Duráveis e Semiduráveis (6,2%), consolidando o digital como protagonista da data. Em relação às formas de pagamento, o crédito parcelado teve o maior tíquete médio, enquanto no varejo físico, o débito à vista predominou em volume.
