CPMI do INSS prorroga investigação por 60 dias! Nova fase da “Sem Desconto” expõe esquema criminoso. Senador Viana denuncia enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. Prisão de Adroaldo Portal e outros investigados. Acompanhe!
Em 18 de dezembro de 2025, o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, senador (Podemos-MG), anunciou que uma nova fase da operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal, exige a prorrogação dos trabalhos da comissão por mais 60 dias.
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Segundo o senador Viana, as prisões e medidas cautelares adotadas na ação revelam a existência de um esquema estruturado de desvio de recursos previdenciários. Ele acredita que essa ampliação do prazo é essencial para aprofundar as investigações, rastrear patrimônio oculto, identificar todos os responsáveis e garantir justiça às vítimas.
Viana informou que as investigações indicam a atuação de uma organização criminosa complexa, voltada à apropriação indevida de valores de aposentadorias, pensionistas, viúvas e órfãos. Documentos e depoimentos analisados pela CPMI apontam para a prática de lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada, investimentos no exterior e emissão de notas fiscais sem lastro em serviços prestados – conhecidas como “notas frias”.
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O senador também destacou entraves enfrentados durante as apurações.
Um dos obstáculos mencionados foi a recusa em aprovar o depoimento do ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, que teve seu requerimento aprovado, mas não compareceu à comissão, apresentando atestados médicos. Seu filho, Éric Fidelis, prestou depoimento.
Além disso, a convocação do assessor do ex-ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil-MA), foi rejeitada em votações conduzidas pela base governista. O senador Viana também citou a prisão decretada nesta 5ª feira (18.dez) de Adroaldo Portal, ex-secretário executivo do Ministério da Previdência.
Para o senador, a medida evidencia a vulnerabilidade da Previdência Social “em seus níveis mais altos” e reforça a relevância das investigações conduzidas pela CPMI. Ele ressaltou o alinhamento institucional com o ministro do STF, André Mendonça, o que, na sua avaliação, garantiu segurança jurídica e permitiu o avanço das apurações.
Viana identificou operadores do esquema e expôs como benefícios previdenciários teriam sido usados para fins de enriquecimento ilícito. A Polícia Federal e a CGU (Controladoria Geral da União) iniciaram nesta 5ª feira (18.dez) uma nova fase da operação “Sem Desconto”, que investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS.
Entre os investigados estão o senador (PDT-MA), vice-líder do governo no Senado, que foi alvo de busca e apreensão; Adroaldo Portal, ex-secretário executivo do Ministério da Previdência, para quem foi decretada prisão domiciliar; Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”; e Éric Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis.
Segundo documentos da Polícia Federal aos quais o Poder360 teve acesso, sob a condição de não divulgação da íntegra, Weverton Rocha é apontado como o “sustentáculo das atividades empresariais e financeiras” de Antônio Carlos Camilo Antunes.
A corporação considera o senador um dos líderes da organização criminosa investigada. Um dos trechos do relatório afirma que “o enriquecimento de Antônio foi viabilizado por suporte político”.
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.