O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), comunicou a leitura oficial do pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo de apurar fraudes e desvios na Previdência Social. Essa formalização marca um avanço importante no processo, demonstrando que a CPMI está em andamento. Entretanto, a constituição oficial do colegiado depende da publicação do requerimento no “Diário do Congresso Nacional”, um procedimento burocrático que ocorrerá nos próximos dias.
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Com a publicação, Alcolumbre dará início ao período em que as lideranças partidárias poderão indicar representantes para integrar a comissão de inquérito. O líder do PSD no Senado, Omar Aziz (AM), aparece como um dos principais nomes para a presidência da CPMI, que se dedicará a investigar um esquema de fraudes envolvendo pensões e aposentadorias de segurados do INSS. Fontes ouvidas por esta coluna revelam que o vice-líder da oposição, deputado Evair de Melo (PP-ES), também é cogitado para assumir a relatoria, com o apoio do líder da oposição, deputado Coronel Zucco (PL-RS). Evair, que já presidiu a comissão de agricultura da Câmara dos Deputados, destacou-se nos últimos dias por sua postura firme em relação às entidades investigadas pela Polícia Federal na questão do INSS.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) só devem começar após o recesso parlamentar, que ocorrerá entre 18 e 31 de julho. “Não compensa para a gente começar antes do recesso”, declarou a ex-ministra do governo Bolsonaro. “Se a gente começar antes do recesso, (no dia 17 de julho) a gente para (os trabalhos da CPI), mas o prazo não para. O prazo continua. Nós vamos perder prazo na CPI. Vamos perder dias em recesso”.
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A relatora da comissão, Motta, afirma que o recuo não será interrompido e determina a proibição de trabalhos das comissões; consulte o regimento da Câmara
Fonte por: Jovem Pan
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