A Corteva, empresa americana de sementes e agroquímicos, anunciou lucro de US$ 1,31 bilhão no segundo trimestre do ano, após o encerramento das negociações do mercado financeiro.

O resultado indica um crescimento de 24,8% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 1,05 bilhão.

A receita por ação subiu de US$ 1,51 para US$ 1,92. Em termos ajustados, o lucro aumentou de US$ 1,83 para US$ 2,20 por ação. A receita líquida cresceu 5,6%, atingindo US$ 6,46 bilhões.

A Corteva informou, em comunicado, que o volume de vendas no segundo trimestre subiu 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com expansão nas áreas de proteção de lavouras e sementes.

A empresa informou que o volume de vendas de produtos para proteção de lavouras cresceu 11% em comparação com o ano anterior, com destaque para o desempenho na América Latina.

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O volume de sementes aumentou 3%, decorrente de um incremento da área plantada com milho e de um aumento na participação de mercado na América do Norte.

Na América do Norte, as vendas em promoção subiram 5%, atingindo US$ 4,629 bilhões. Na América Latina, observou-se um aumento de 3%, para US$ 672 milhões. Em termos de vendas orgânicas, houve crescimento de 6% na América do Norte e 11% na América Latina.

Na segmentação de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas subiram 8% no segundo trimestre, atingindo US$ 1,919 bilhão. Esse resultado decorreu de um crescimento de 11% no volume de vendas, que foi parcialmente atenuado por uma redução de 2% nos preços e por um efeito negativo da variação cambial de 1%.

As vendas na América Norte subiram 4%, atingindo US$ 675 milhões. Na América Latina, houve um aumento de 17%, para US$ 518 milhões. Nas regiões Europa, Oriente Médio e África e Ásia-Pacífico, observou-se um crescimento de 10% e uma queda de 3%, respectivamente.

No setor de sementes, as vendas líquidas da Corteva subiram 5%, atingindo US$ 4,537 bilhões, impulsionadas por um crescimento de 3% no volume e no preço, e um efeito negativo de 1% devido à variação cambial. As vendas na América Norte aumentaram 5%, para US$ 3,95 bilhões. Na América Latina, houve uma queda de 26%, para US$ 154 milhões.

A Corteva revisou sua projeção de receita líquida para 2025, de uma faixa de US$ 17,2 bilhões a US$ 17,6 bilhões, para um intervalo de US$ 17,6 bilhões a US$ 17,8 bilhões. A empresa também anunciou que planeja recomprar aproximadamente US$ 1 bilhão em ações durante o ano.

Em relação às perspectivas globais para a agricultura, a Corteva apontou que as previsões de produção elevada em 2025 e as incertezas comerciais têm exercido pressão sobre os preços dos grãos nas principais regiões produtoras.

A Corteva afirmou que a expectativa é que a relação estoque/uso global de milho para 2025/26 alcance seu nível mais baixo em mais de uma década.

A empresa projeta para o mercado internacional de proteção de cultivos uma estabilidade no período, com o aumento do volume de vendas sendo compensado por pressões desfavoráveis nos valores dos preços.

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Fonte por: CNN Brasil