Cortes de gastos propostos por Trump serão votados pelo Senado com o prazo final se aproximando
O pedido do presidente Donald Trump busca recuperar US$ 8,3 bilhões em recursos de ajuda externa e US$ 1,1 bilhão destinados a emissoras públicas.

O Senado dos Estados Unidos iniciará a votação, ainda nesta terça-feira (15), da proposta do presidente Donald Trump para reduzir US$ 9,4 bilhões em gastos com ajuda externa e com emissoras públicas, despesas que já haviam sido aprovadas pelo Congresso, um novo teste do controle de Trump sobre os senadores republicanos.
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O senador John Thune, do Dakota do Sul, líder da maioria republicana no Senado, espera que as primeiras votações regimentais se realizem nesta terça-feira, embora não saiba se possui apoio suficiente para que a proposta seja aprovada sem alterações.
Não tenho a resposta para isso no momento. Recebemos muitos comentários e sei que há pessoas que gostariam de ver pelo menos algumas mudanças modestas na medida.
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O Senado tem até sexta-feira (18) para tratar do pacote, que consiste em uma solicitação para recuperar US$ 8,3 bilhões em recursos de ajuda externa e US$ 1,1 bilhão utilizados em emissoras públicas, caso contrário, o pedido expirará e a Casa Branca será obrigada a seguir os planos de gastos aprovados pelo Congresso.
Os valores em questão são insignificantes em relação ao orçamento federal, que atingiu US$ 6,8 trilhões no ano fiscal encerrado em 30 de setembro. Contudo, geraram indignação entre democratas e alguns republicanos, que consideram uma tentativa de diminuir a prerrogativa do Congresso sobre as despesas.
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Os democratas afirmam que os programas sob o alvo de Trump são iniciativas de assistência externa. Isso compreende o apoio à saúde de mulheres e crianças e a batalha contra o HIV/AIDS, que possuem há muito tempo forte apoio bipartidário.
Os democratas também se opõem ao corte de recursos para sustentar as emissoras públicas que consideram cruciais para as comunicações em regiões rurais.
“O que está acontecendo aqui? Alguém se opõe a esses cortes terríveis, terríveis, que prejudicam o povo americano?”, declarou o senador Charles Schumer, de Nova York, o líder democrata no Senado, em comentários na abertura da sessão da Casa na segunda-feira.
Trump ameaçou não conceder seu apoio eleitoral a parlamentares que não votem a favor daquela medida sem modificações.
Pacotes desse tipo não são aprovados há anos, com os congressistas relutantes em ceder seu controle sobre os gastos do governo. Durante o primeiro mandato de Trump em 2018, os membros do Congresso rejeitaram o pedido para revogar US$ 15 bilhões em gastos.
Os republicanos de Trump mantêm uma minoria restrita no Senado e na Câmara. Até o momento, eles têm mostrado pouca disposição para se opor às suas políticas.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, do Louisiana, declarou que esperava que o Senado atendesse à solicitação completa de Trump. “Acredito que é necessário respeitar o pedido da Casa Branca. Foi isso que fizemos, portanto espero que seja isso que recebemos de volta.”
Aprovada na Câmara por 214 a 212 no mês passado, a legislação de rescisão teve o voto de 208 democratas contrários e de quatro republicanos que se juntaram a eles.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.