Corinthians revisa orçamento e prevê déficit de R$ 83 milhões para 2025

Corinthians Aprova Revisão Orçamentária para 2025

O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou, por aclamação, a revisão do orçamento para 2025. A proposta foi apresentada pela atual diretoria e votada em reunião realizada na noite desta segunda-feira (6), no Teatro do Corinthians, no Parque São Jorge.

Mesmo sem votos contrários, 26 conselheiros solicitaram uma reavaliação da proposta. A votação contou com a participação de 136 conselheiros.

Novas Projeções Financeiras

A nova previsão orçamentária indica um déficit de R$ 83 milhões para 2025, substituindo a estimativa anterior que previa um superávit de R$ 34 milhões ao final de 2024.

Aprovações e Sugestões

A proposta recebeu parecer favorável do CORI (Conselho de Orientação) e do Conselho Fiscal. O CORI também sugeriu que o clube realize auditorias de acompanhamento pelo menos a cada três meses.

Desempenho Financeiro Atual

O Corinthians apresentou o balanço financeiro do primeiro semestre de 2025, abrangendo as gestões de Augusto Melo e Osmar Stabile. Os resultados foram negativos, com um déficit de R$ 60,2 milhões e um aumento na dívida bruta para R$ 2,63 bilhões.

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Inicialmente, a projeção era de superávit de R$ 2,3 milhões. O principal fator para o rombo foi o alto custo com pessoal, incluindo salários, encargos e premiações.

O clube havia previsto R$ 219 milhões para pessoal, mas gastou R$ 79,4 milhões a mais, totalizando R$ 298,6 milhões no período.

Em termos de faturamento, o Corinthians arrecadou R$ 174,3 milhões com direitos de TV, R$ 96,1 milhões em patrocínios, R$ 63,5 milhões em bilheteria e R$ 88,6 milhões (R$ 73,6 milhões com despesas apuradas no repasse) com vendas de jogadores.

O futebol do clube encerrou o período com superávit de R$ 35,8 milhões, enquanto o clube social e os esportes amadores registraram déficit de R$ 96 milhões.

O resultado operacional, sem a venda de jogadores, foi de –R$ 39,3 milhões, indicando mais gastos do que arrecadação. Com as negociações de atletas, que renderam R$ 73,6 milhões líquidos, o número subiu para R$ 34,2 milhões. Esse valor ficou abaixo do projetado, que era de R$ 122,9 milhões.