A Pólice Militar aprova equipamentos para reconhecimento facial no jogo Corinthians x RB Bragantino

A Pólice Militar (PM) aprovou os equipamentos para o Corinthians utilizar o reconhecimento facial na Neo Química Arena durante o jogo contra o RB Bragantino, no dia 13 de julho (domingo). A Itatiaia apurou nesta segunda-feira (30) que, atualmente, o clube tem a expectativa de utilizar a capacidade máxima do estádio, o que está bem planejado.

A impossibilidade de ter 100% do público nos jogos ocorre devido ao não cumprimento do prazo estabelecido pela Lei Geral do Esporte para a implementação do sistema de reconhecimento facial. O clube aguarda uma flexibilização da PM, que deve emitir um laudo autorizando a presença total da torcida nesta semana.

O confronto em questão será válido pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. As informações relativas à autorização da PM foram divulgadas inicialmente pelo “Central do Timão” e confirmadas pela Itatiaia.

Compreenda a legislação.

De acordo com o Artigo 148 da Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023), clubes que possuíam estádios com capacidade acima de 20 mil lugares tinham até 14 de junho para implementar, de forma completa, o sistema de reconhecimento facial. Caso não o fizessem, estariam sujeitos a operar com público limitado a 19.999 pessoas.

A Pólice Militar considera que, para o clube cumprir a lei, todos os torcedores presentes na partida contra o RB Bragantino devem acessar o estádio por meio do reconhecimento facial. O departamento de tecnologia do Corinthians não recomenda essa implementação total sem testes mais robustos, temendo falhas operacionais.

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Sendo assim, o clube busca uma implementação progressiva do sistema, com um período previsto de sete partidas para a sua completa consolidação. A proposta do Corinthians é que 100% das receitas de bilheteria sejam direcionadas aos torcedores que já contribuíram financeiramente, mas que a utilização total do sistema ocorra de maneira gradual.

Riscos esportivos e financeiros com possível punição.

Se a Pólice considerar que o clube não cumpriu a lei, a capacidade da arena será reduzida para 19.999 lugares na partida contra o Bragantino. O impacto seria negativo tanto do ponto de vista esportivo quanto financeiro, já que o Corinthians ainda não arrecadou menos de R$ 2,6 milhões brutos em casa neste ano.

Reconhecimento facial é uma tecnologia que identifica ou verifica a identidade de uma pessoa a partir de uma imagem digital ou de um quadro de vídeo. Essa tecnologia utiliza algoritmos de visão computacional para localizar e analisar as características.

A gestão interina, liderada por Osmar Stabile, tem priorizado essa questão. A Itatiaia apurou que, logo após a nova diretoria assumir, se alarmou com o atraso do clube em relação ao cronograma, que inclui a instalação de equipamentos no estádio e a coleta de dados faciais dos torcedores.

Fonte por: CNN Brasil