Proposta de Transformação do Corinthians em Sociedade Anônima do Futebol
Uma proposta para transformar o Corinthians em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) está gerando discussões no clube paulista. O projeto, chamado Safiel, visa captar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões por meio de um modelo que fragmenta o clube em pequenas cotas.
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Essa abordagem se diferencia do modelo tradicional de SAF no Brasil, onde geralmente um único investidor assume o controle majoritário.
Inspirado no Bayern de Munique, o projeto permite que torcedores adquiram pequenas participações, limitadas a um CPF por cota, além de buscar investidores institucionais.
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Divisão de Opiniões
A proposta gera divisões entre especialistas e pessoas ligadas ao clube, com muitos acreditando que a captação de recursos é essencial para resolver os problemas financeiros do Corinthians. Críticos, no entanto, questionam a viabilidade do modelo no contexto brasileiro e pedem mais informações sobre as contrapartidas para os investidores.
A atual situação administrativa do Corinthians é considerada preocupante por analistas, que destacam o crescimento contínuo das dívidas e a falta de um plano claro de recuperação financeira. Esse cenário tem impulsionado discussões sobre novos modelos de gestão.
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Resistência Interna
Um dos principais desafios para a implementação do projeto é a resistência de grupos que atualmente controlam o clube. Há receios de que os gestores atuais possam dificultar mudanças que alterem a estrutura de poder no Corinthians.
Clubes como Botafogo e Vasco da Gama já adotaram esse modelo, embora com formatos diferentes do que está sendo proposto para o Corinthians. Além disso, casos de sucesso de gestão profissional sem SAF, como Palmeiras e Flamengo, também são mencionados nas discussões sobre o futuro administrativo do clube paulista.
