Coreia do Norte Insiste em Programa Nuclear
O vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Kim Son Gyong, declarou nesta segunda-feira (29) que o país não desistirá de seu programa nuclear. A declaração foi feita durante sua participação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Kim Son Gyong argumentou que exigir a desnuclearização da República Popular Democrática da Coreia seria equivalente a uma renúncia à soberania e ao direito à existência do país, além de violar sua Constituição. Ele reiterou que o país nunca abriria mão de sua soberania ou do direito à existência.
O vice-ministro enfatizou que a dissuasão física de guerra, proporcional à crescente ameaça de agressão dos Estados Unidos e seus aliados, garante o equilíbrio de poder na Península Coreana. Ele afirmou que a vontade dos Estados inimigos de provocar uma guerra está contida.
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Relações com os EUA e Sanções
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia expresso o desejo de se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ainda em 2023. No entanto, Kim tem ignorado os apelos de Trump para retomar a diplomacia direta, que não resultou em acordos para interromper o programa nuclear da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006, e essas medidas têm sido constantemente reforçadas ao longo dos anos com o objetivo de impedir o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos por parte de Pyongyang.
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Alívio das Sanções e Relações Internacionais
Rússia e China têm defendido o alívio das sanções da ONU à Coreia do Norte, alegando motivos humanitários e buscando incentivar o retorno das negociações. A Rússia estreitou laços diplomáticos e militares com a Coreia do Norte desde a invasão da Ucrânia em 2022, com visitas entre os líderes dos dois países.
A Rússia utiliza tropas norte-coreanas para combater as forças ucranianas.
