Coreia do Norte alerta sobre submarinos nucleares da Coreia do Sul e efeito dominó nuclear

A Coreia do Norte alerta sobre submarinos nucleares da Coreia do Sul, afirmando que o projeto pode gerar um “efeito dominó nuclear” na região.

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(Imagem de reprodução da internet).

Coreia do Norte alerta sobre submarinos nucleares da Coreia do Sul

A Coreia do Norte declarou nesta terça-feira (18) que o projeto da Coreia do Sul de construir submarinos nucleares, com a anuência dos Estados Unidos, poderia provocar um “efeito dominó nuclear”. Na última sexta-feira (14), Coreia do Sul e EUA anunciaram os detalhes de um acordo firmado entre o presidente Lee Jae-myeung e o presidente Donald Trump, que ocorreu na cúpula do mês passado.

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O pacto inclui o compromisso de desarmar o arsenal nuclear norte-coreano.

Os Estados Unidos também aprovaram o desejo da Coreia do Sul, um objetivo que Seul almejava há bastante tempo. A agência de notícias estatal KCNA afirmou que o acordo expõe as “verdadeiras intenções de confronto dos EUA e da Coreia do Sul em manter uma postura hostil em relação à Coreia do Norte”.

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Segundo a KCNA, essa promessa e as ações dos dois países representam sérios desafios à segurança da Coreia do Norte e intensificam as tensões na região.

Ambições nucleares e tensões regionais

A KCNA acusou a Coreia do Sul de alimentar secretamente uma “ambição antiga de possuir armas nucleares”, o que, segundo a agência, certamente resultará em um “efeito dominó nuclear” na região e poderá desencadear uma corrida armamentista.

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O primeiro-ministro sul-coreano, Lee, ressaltou que os submarinos são essenciais para garantir a prontidão contra as forças navais da China e a ameaça representada pela Coreia do Norte, que já possui armas nucleares e busca desenvolver submarinos nucleares.

A porta-voz do gabinete presidencial sul-coreano, Kang Yu-jung, declarou que Seul não tem intenções hostis ou de confronto com a Coreia do Norte, e que a colaboração com os Estados Unidos visa proteger seus interesses de segurança nacional. Hong Min, especialista em Coreia do Norte do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, em Seul, comentou que a declaração da Coreia do Norte indica uma resistência em dialogar com Washington enquanto os EUA não a reconhecerem como um Estado nuclear.

Trump e Lee se encontraram três vezes durante o primeiro mandato do presidente americano, buscando um acordo nuclear, mas não conseguiram chegar a um consenso.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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