Reforma Fiscal Urgente para Reduzir Dependência da Selic
O secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, enfatizou nesta sexta-feira (19) a necessidade de o governo priorizar a questão fiscal para diminuir a dependência da política monetária, especificamente da taxa Selic, no controle da inflação. A declaração foi feita durante um seminário organizado pela ABDI.
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Guimarães ressaltou que é crucial que o país implemente medidas fiscais eficazes para reduzir a necessidade de “sacrifícios” da economia, que são impostos pela alta taxa de juros. Ele acredita que uma reforma fiscal abrangente é fundamental para garantir estabilidade e crescimento sustentáveis.
Copom Avalia a Inflação e o Potencial de Crescimento
Esta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano. O colegiado expressou que está analisando se o nível atual da taxa é suficiente para garantir a convergência do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) à meta estabelecida.
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Além disso, o Copom está monitorando o potencial de crescimento econômico do Brasil, que agora é estimado em torno de 2% a 3%, uma melhora significativa em relação às projeções de 1% de anos anteriores. Essa mudança reflete um ganho estrutural na economia brasileira.
Fatores que Impulsionam o Crescimento
O secretário-executivo mencionou o Pix como um dos fatores que contribuíram para essa melhora no potencial de crescimento. Ele também destacou que o índice de miséria, que combina desemprego e inflação, está em níveis historicamente baixos, indicando uma situação econômica mais favorável.
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Guimarães acredita que as recentes mudanças implementadas pelo governo, incluindo o Pix, são responsáveis por impulsionar o potencial de crescimento da economia brasileira. A redução do índice de miséria é um indicador positivo da estabilidade econômica e do progresso do país.
