Copom mantém Selic em 15%, a segunda maior taxa real de juros do mundo
O Banco Central cessou uma série de sete aumentos sucessivos na taxa básica.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central optou, na quarta-feira 30, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 15% ao ano. É a Selic mais elevada desde julho de 2006, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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A diretoria interrompeu, portanto, uma série de sete avanços sucessivos. Trata-se da quinta reunião do conselho sob a liderança de Gabriel Galípolo, herdeiro de Roberto Campos Neto.
De acordo com o Boletim Focus da última segunda-feira, 28, elaborado pelo BC após ouvir instituições financeiras, a estimativa de inflação para 2025 revisou-se de 5,10% para 5,09%. A meta é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%).
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O Brasil encerra a quarta-feira com a segunda maior taxa de juros reais do mundo, conforme apurado por um monitoramento de consultorias MoneYou e Lev Intelligence, com a Selic em 15% ao ano.
Para determinar o índice real, considera-se a taxa de juros praticada no mercado e a inflação projetada para os doze meses seguintes.
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O Brasil apresenta uma taxa real de 9,36%, ficando atrás apenas da Turquia, com 14,44%; Rússia, com 7,63%; Argentina, com 6,7%; África do Sul, com 5,54%; Indonésia, com 4,31%; Filipinas, com 4,23%; México, com 3,75%; Colômbia, com 3,69%; e Índia, com 2,66%.
Quando o Copom decide elevar a Selic, o objetivo é reduzir a procura: juros mais altos tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança, o que dificulta a expansão econômica devido às altas taxas.
A diminuição da taxa implica que o crédito se torna mais acessível, incentivando a produção e o consumo, o que contribui para o controle da inflação e o impulso à atividade econômica.
Doze membros do Copom foram indicados por Lula, enquanto Jair Bolsonaro (PL) nomeou quatro.
Confira as datas das próximas reuniões do Copom em 2025.
Verifique os resultados de todas as reuniões do Comitê de Política Monetária desde o ano passado.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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