Selic: Copom mantém flexibilidade e decide corte em janeiro? Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, fala sobre a taxa básica. Saiba mais!
Em uma semana marcada por especulações sobre o futuro da taxa Selic, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, que não há restrições à decisão de política monetária. A expectativa de alguns agentes financeiros é que o Comitê de Política Monetária (Copom) inicie um corte na taxa básica em janeiro, enquanto outra parcela acredita que a redução ocorrerá em março.
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Galípolo ressaltou que o Banco Central adota uma abordagem baseada em dados e aguardará as estatísticas divulgadas na próxima reunião, que ocorrerá nos dias 27 e 28 de janeiro, para tomar a decisão final. Ele enfatizou que a autoridade monetária não está emitindo sinais diretos sobre suas intenções, mas também não está fechando a possibilidade de futuras ações.
O Copom manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025. O Brasil se destaca como um dos países com a maior inflação do mundo, superado apenas pela Turquia. Galípolo afirmou que o Banco Central está atento à situação, mas que a decisão sobre a Selic dependerá de uma análise cuidadosa dos indicadores econômicos.
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As projeções indicam que a inflação brasileira deverá atingir um patamar de X% (valor a ser inserido) em 2025, com a meta de inflação estabelecida em 3%. Segundo as estimativas, esse resultado só seria alcançado no primeiro trimestre de 2026. Os diretores do Banco Central observam sinais de “desaquecimento” no mercado de trabalho, com a ata do Copom destacando a persistência de fatores inflacionários adversos, especialmente no setor de serviços.
O Banco Central continuará monitorando o ritmo da atividade econômica e as expectativas de inflação, que, segundo a instituição, são “desancoradas” e “determinantes” para o comportamento futuro da inflação.
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Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.