Construção de novas casas nos EUA aumenta em julho

O começo das obras de residências unifamiliares, que constituem a maior parte das construções de casas, cresceu 2,8% no mês passado.

19/08/2025 11:49

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(Imagem de reprodução da internet).

O começo da construção de novas residências unifamiliares nos Estados Unidos e as licenças para futuras construções aumentaram em julho, apesar das altas taxas de juros e a incerteza econômica dificultarem a aquisição de imóveis.

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O começo das construções de residências unifamiliares, que constituem a maior parte das edificações de casas, cresceu 2,8% no mês passado, alcançando uma taxa anual ajustada sazonalmente de 939 mil unidades, conforme divulgado pelo Census Bureau do Departamento de Comércio nesta terça-feira (19).

As licenças para novas construções de casas geminadas subiram 0,5%, totalizando 870 mil unidades.

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O número total de empreendimentos habitacionais iniciados, compreendendo imóveis de apartamentos, elevou-se em 5,2%, atingindo 1,428 milhão de unidades, enquanto a quantidade de licenças emitidas diminuiu em 2,8%, para 1,354 milhão de unidades.

Economistas consultados pela Reuters projetavam o início de construções de moradias em 1,290 milhão e as licenças em 1,386 milhão.

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As tarifas de importação do presidente Donald Trump dificultaram que o Federal Reserve reduzisse a taxa de juros neste ano, com a maioria dos membros do banco central prudente em diminuir os custos dos empréstimos até que tivessem maior confiança de que as tarifas não reacenderiam a inflação, que ainda não atingiu a meta de 2% do Fed.

No entanto, as recentes indicações de desaceleração no mercado de trabalho convenceram os investidores de que o Fed diminuirá as taxas de juros em 0,25 ponto percentual quando se reunir em meados de setembro, e essa expectativa contribuiu para a redução das taxas de juros hipotecários nas últimas semanas.

A taxa média da hipoteca de 30 anos fixa, o empréstimo residencial mais comum nos EUA, atingiu 6,58% na semana passada, o patamar mais baixo desde outubro, o que registrou uma queda de quase meio ponto percentual desde janeiro.

Contudo, as taxas de juros imobiliários permanecem significativamente elevadas em relação aos patamares observados nos anos imediatamente anteriores e durante a pandemia da Covid-19, e essa variação, aliada aos preços elevados das residências, contribuiu para restringir a procura.

A diminuição da procura elevou o volume de imóveis disponíveis no mercado, levando as construtoras a interromperem o lançamento de novos empreendimentos residenciais.

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Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.